Há vida para lá do Parque Escolar?
A intervenção prevista para 330 escolas até 2015 por parte da Parque Escolar foi um balão de oxigénio decisivo para muitas empresas portuguesas. Por empresas portugueses referem-se não apenas as construtoras, mas também os projectistas, empresas de fiscalização, subempreiteiros. Muitas empresas que estavam em sérias dificuldades conseguiram estabilizar a sua situação através desta oportunidade que surgiu através do ex-governo socialista. A importância da Parque Escolar para a sociedade portuguesa é relevante pois a modernização do conjunto de escolas portuguesas constitui um investimento sério no futuro do país.
O problema é que a crise actual não abranda e nos últimos meses foram já cancelados diversos concursos da Parque Escolar que já tinham decorrido, tendo mesmo alguns já um vencedor. As previsões apontam para que pelo menos nos próximos tempos não se avance para a Fase 4 do programa, deixando apenas que se conclua as obras que estão em curso (muitas iniciadas no último trimestre do ano passado).
Mais, há rumores que vão circulando onde se diz que a Parque Escolar não terá dinheiro para pagar as obras que estão em curso até ao fim. Posto isto, e mesmo relativizando estes rumores, parece certo que o balão de oxigénio que a Parque Escolar constituiu está a acabar (só não se sabe ao certo quando). Em plena crise, conjugando com a pouca apetência deste governo para o investimento em obras públicas, a suspensão das obras da Parque Escolar será um marco para muitas empresas portuguesas ligadas à construção pois terão muita dificuldade em manter o volume de trabalho até agora verificado.
O que fazer? A forte aposta na internacionalização parece o único caminho possível para grande parte delas. Cá dentro algumas conseguirão aguentar-se e passar a tempestade económica que vivemos, mas quantas irão fechar entretanto? Seria vantajoso para o país o governo aguentar a Parque Escolar até ao fim? Digam de vossa justiça...
O problema é que a crise actual não abranda e nos últimos meses foram já cancelados diversos concursos da Parque Escolar que já tinham decorrido, tendo mesmo alguns já um vencedor. As previsões apontam para que pelo menos nos próximos tempos não se avance para a Fase 4 do programa, deixando apenas que se conclua as obras que estão em curso (muitas iniciadas no último trimestre do ano passado).
Mais, há rumores que vão circulando onde se diz que a Parque Escolar não terá dinheiro para pagar as obras que estão em curso até ao fim. Posto isto, e mesmo relativizando estes rumores, parece certo que o balão de oxigénio que a Parque Escolar constituiu está a acabar (só não se sabe ao certo quando). Em plena crise, conjugando com a pouca apetência deste governo para o investimento em obras públicas, a suspensão das obras da Parque Escolar será um marco para muitas empresas portuguesas ligadas à construção pois terão muita dificuldade em manter o volume de trabalho até agora verificado.
O que fazer? A forte aposta na internacionalização parece o único caminho possível para grande parte delas. Cá dentro algumas conseguirão aguentar-se e passar a tempestade económica que vivemos, mas quantas irão fechar entretanto? Seria vantajoso para o país o governo aguentar a Parque Escolar até ao fim? Digam de vossa justiça...
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2 Comentários:
Infelizmente esta história do Parque Escolar foi a repetição de muitas outras histórias que nos levaram à situação em que estamos. E assim não há economia que resista...
Refiro-me aos custos megalómanos tanto para a execução das obras como dos respectivos projectos.
E o problema parte, desde logo, do projecto...Sendo os honorários destes últimos proporcionais ao valor da obra...há que empolar os custos das obras... Daquilo que me foi possivel aperceber (e falo com conhecimento de causa), foram gastos rios de dinheiro (que não temos) em beneficiações e remodelações, que além de poderem ser feitas por metade do preço (bastava empregar materiais mais baratos), não resultaram numa melhoria siginificativa. Em muitos casos aconteceu que a remodelação do existente, representou custos bastante superiores aos que seriam gastos na criação de novas instalações. Viu-se muito dinheiro mal gasto... a começar pelos custos dos projectos astronómicos...e muitas das vezes deficientes...
e, viva às parcerias público-privadas e ao enriquecimento de meia dúzia de criaturas à custa do tão sacrificado contribuinte...
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