segunda-feira, 8 de abril de 2013

América latina será um dos principais mercados de exportação da OLI

A OLI, o segundo maior produtor europeu de autoclismos e componentes para autoclismos, fechou o exercício de 2012 com um volume de negócios de 43,3 milhões de euros e 154 milhões de unidades produzidas em Portugal.

A atividade exportadora ultrapassou os 80%, com a OLI a enviar para mais de 50 países dos cinco continentes. As maiores taxas de crescimento de vendas internacionais registaram-se na Europa central, com destaque para o mercado escandinavo, Médio-Oriente e Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.

A estratégia de internacionalização da OLI de diversificação de mercados, em particular fora da zona Euro para compensar a desaceleração da economia nacional e europeia, está em 2013 focada nos mercados da América Latina, Médio Oriente, Europa de Leste e África. A entrada da empresa em 2012 no Brasil, em parceria com a brasileira Deca, aliada às presenças no Perú, Venezuela, Chile e Colômbia, visam transformar a América Latina num dos seus principais mercados de exportação.

Fundada em 1954, em Aveiro, a OLI é hoje uma das empresas portuguesas com mais patentes na Europa, tendo no ano passado apresentado mais sete novos pedidos de patentes que resultam do seu permanente contacto com universidades e centros de investigação.

De destacar que há 19 anos, a OLI apresentou a dupla descarga do autoclismo, uma inovação hoje presente em todo o mundo e que é responsável por uma poupança de água na ordem dos 50%. A mais recente inovação foi apresentada em Frankfurt, há duas semanas atrás, e chama-se “Moon Ceramic”. Trata-se de uma placa de comando para autoclismos interiores que possui o sistema patenteado “Hidroboost” que se caracteriza por ser autossuficiente e autossustentável. É uma solução que dispensa a ligação à rede eléctrica ou a substituição de pilhas, porque ao aproveitar a energia da água em movimento, cria e armazena energia que será posteriormente utilizada para activar as descargas. Trata-se ainda de um sistema “no touch” - não necessita de toque -, uma vez que a activação do autoclismo é feita por aproximação.

Em 2013, a Investigação e Desenvolvimento continuará a ser uma aposta estratégica para a apresentação de soluções de banho tecnologicamente avançadas e com a garantia de sustentabilidade hídrica e energética.










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