Curiosidades da arquitetura e design do novo hotel Palácio do Governador
Os arquitetos Jorge Filipe Pinto e Maria Cristina Mantas assinam o projeto de arquitetura do Palácio do Governador, o novo hotel a integrar a oferta hoteleira do grupo NAU Hotels & Resorts. Nini Andrade Silva foi a designer de interiores escolhida para decorar esta flagship a preceito, enaltecendo o requinte e o conforto em plena harmonia com as memórias deste edifício quinhentista.
Situado em pleno centro histórico de Belém, uma das zonas mais bonitas e carismáticas da capital, ergue-se o mais emblemático hotel de charme da cidade de Lisboa. Próximo do Tejo, paredes meias com monumentos históricos nacionais e em frente à Torre de Belém, o Palácio do Governador, operado pelo grupo NAU Hotels & Resorts, faz reviver um legado histórico ímpar, ao mesmo tempo que enaltece a qualidade, exclusividade e requinte.
A arquitetura do hotel Palácio do Governador assenta em memórias históricas que remontam aos séculos I a V, altura em que o espaço terá sido uma fábrica de molho de peixe, “garum”, exportado em ânforas para todo o mundo romano. Ao mesmo tempo, a sua estrutura prevalece intemporal: este edifício emblemático crê-se instalado no local pelo menos desde o século XVI, altura em que se tornou habitação dos governadores da Torre de Belém. Na ambição de recriar o requinte e o fausto da gloriosa época dos Descobrimentos, a arquitetura e decoração deste novo hotel de charme aliam o conforto e elementos de contemporaneidade a memórias e vestígios históricos preservados para uma experiência inesquecível.
De facto, o seu projeto de construção teve desde logo como objetivo manter e preservar os elementos históricos do espaço, nomeadamente os vestígios romanos encontrados na altura das escavações empreendidas pela ERA-Arqueologia. E assim a História presente no edifício serve de fio condutor para um hotel com uma identidade única.
Jorge Filipe Pinto e Maria Cristina Mantas ocuparam-se do projeto de recuperação do Palácio, com a premissa de manter tanto quanto possível as suas características arquitetónicas e estruturais. O Palácio do Governador preserva nos salões os tetos de masseira e os lambris de azulejos de outras épocas, cujo restauro coube à Cerâmica de Carcavelos. À estrutura original em forma de “U”, que envolve um pátio, acrescentou-se um último piso contemporâneo, em zinco, com detalhes na arquitetura alusivos a embarcações.
A entrada do Palácio do Governador faz-se pelo pátio onde se exibem as tinas da antiga fábrica de farinha de peixe. Optou-se por colocar as tinas de pedra, chamadas “cetárias”, da antiga fábrica romana de “garum”, um molho de peixe, sob tetos de vidro para se criar um “museu” ao ar livre.
A receção funciona na antiga capela com duplo pé-direito, e ainda com o coro de madeira. E, por baixo do pátio, esconde-se uma surpresa maior: o SPA Felicitás, de 1.200 metros quadrados, com alguns vestígios romanos à vista, piscina interior de 25 metros, aquecida, jatos dinâmicos e cromoterapia, sauna, banho turco, salas de tratamento e ginásio.
O valor histórico-arquitetónico genuíno revela-se a cada passo deste hotel de quatro pisos. Os arcos em abóboda sucessivos de algumas salas do piso térreo dão a volumetria ao restaurante Ânfora - uma ânfora guarda a mais pura essência das coisas e liberta-as do que não é primordial - e ao Occasus Bar. Com terraços virados a sul, dão à cidade, aos habitantes e visitantes, uma esplanada privilegiada frente à piscina exterior do hotel, ao rio e à Torre de Belém.
Distribuídos pelos quatro pisos, os 60 quartos, todos diferentes, variam entre as tipologias Quarto Deluxe, Club Room, Mansarda, Júnior Suite e Studio Suite, Suites Infante, Princesa e Governador.
Para a decoração dos vários espaços, Nini Andrade Silva ‘viajou’ até à época dos Descobrimentos e criou uma arquitetura de interiores inspirada na Companhia das Índias. O azul e branco dos azulejos originais e a História inerente ao Palácio conduziram-na por uma solução que integra cerca de 300 reproduções dessa loiça, possíveis de encontrar um pouco por todo o hotel. Tapetes, alcatifas, almofadas e até o fundo da piscina do Spa estão decorados com desenhos de partes dessas porcelanas.
“São interiores contemporâneos com vida e alma do passado”, descreve a decoradora madeirense, acrescentando que “as peças novas têm história para contar, as antigas já a trazem”.
“Sente-se Portugal dentro deste hotel”, remata Nini Andrade Silva, um sentimento compartilhado por todos os envolvidos na concretização deste projeto que materializa a ambição de dar a Belém e à capital portuguesa um dos melhores hotéis da cidade, que oferece conforto e qualidade mas também cultura e história.
Situado em pleno centro histórico de Belém, uma das zonas mais bonitas e carismáticas da capital, ergue-se o mais emblemático hotel de charme da cidade de Lisboa. Próximo do Tejo, paredes meias com monumentos históricos nacionais e em frente à Torre de Belém, o Palácio do Governador, operado pelo grupo NAU Hotels & Resorts, faz reviver um legado histórico ímpar, ao mesmo tempo que enaltece a qualidade, exclusividade e requinte.
A arquitetura do hotel Palácio do Governador assenta em memórias históricas que remontam aos séculos I a V, altura em que o espaço terá sido uma fábrica de molho de peixe, “garum”, exportado em ânforas para todo o mundo romano. Ao mesmo tempo, a sua estrutura prevalece intemporal: este edifício emblemático crê-se instalado no local pelo menos desde o século XVI, altura em que se tornou habitação dos governadores da Torre de Belém. Na ambição de recriar o requinte e o fausto da gloriosa época dos Descobrimentos, a arquitetura e decoração deste novo hotel de charme aliam o conforto e elementos de contemporaneidade a memórias e vestígios históricos preservados para uma experiência inesquecível.
De facto, o seu projeto de construção teve desde logo como objetivo manter e preservar os elementos históricos do espaço, nomeadamente os vestígios romanos encontrados na altura das escavações empreendidas pela ERA-Arqueologia. E assim a História presente no edifício serve de fio condutor para um hotel com uma identidade única.
Jorge Filipe Pinto e Maria Cristina Mantas ocuparam-se do projeto de recuperação do Palácio, com a premissa de manter tanto quanto possível as suas características arquitetónicas e estruturais. O Palácio do Governador preserva nos salões os tetos de masseira e os lambris de azulejos de outras épocas, cujo restauro coube à Cerâmica de Carcavelos. À estrutura original em forma de “U”, que envolve um pátio, acrescentou-se um último piso contemporâneo, em zinco, com detalhes na arquitetura alusivos a embarcações.
A entrada do Palácio do Governador faz-se pelo pátio onde se exibem as tinas da antiga fábrica de farinha de peixe. Optou-se por colocar as tinas de pedra, chamadas “cetárias”, da antiga fábrica romana de “garum”, um molho de peixe, sob tetos de vidro para se criar um “museu” ao ar livre.
A receção funciona na antiga capela com duplo pé-direito, e ainda com o coro de madeira. E, por baixo do pátio, esconde-se uma surpresa maior: o SPA Felicitás, de 1.200 metros quadrados, com alguns vestígios romanos à vista, piscina interior de 25 metros, aquecida, jatos dinâmicos e cromoterapia, sauna, banho turco, salas de tratamento e ginásio.
O valor histórico-arquitetónico genuíno revela-se a cada passo deste hotel de quatro pisos. Os arcos em abóboda sucessivos de algumas salas do piso térreo dão a volumetria ao restaurante Ânfora - uma ânfora guarda a mais pura essência das coisas e liberta-as do que não é primordial - e ao Occasus Bar. Com terraços virados a sul, dão à cidade, aos habitantes e visitantes, uma esplanada privilegiada frente à piscina exterior do hotel, ao rio e à Torre de Belém.
Distribuídos pelos quatro pisos, os 60 quartos, todos diferentes, variam entre as tipologias Quarto Deluxe, Club Room, Mansarda, Júnior Suite e Studio Suite, Suites Infante, Princesa e Governador.
Para a decoração dos vários espaços, Nini Andrade Silva ‘viajou’ até à época dos Descobrimentos e criou uma arquitetura de interiores inspirada na Companhia das Índias. O azul e branco dos azulejos originais e a História inerente ao Palácio conduziram-na por uma solução que integra cerca de 300 reproduções dessa loiça, possíveis de encontrar um pouco por todo o hotel. Tapetes, alcatifas, almofadas e até o fundo da piscina do Spa estão decorados com desenhos de partes dessas porcelanas.
“São interiores contemporâneos com vida e alma do passado”, descreve a decoradora madeirense, acrescentando que “as peças novas têm história para contar, as antigas já a trazem”.
“Sente-se Portugal dentro deste hotel”, remata Nini Andrade Silva, um sentimento compartilhado por todos os envolvidos na concretização deste projeto que materializa a ambição de dar a Belém e à capital portuguesa um dos melhores hotéis da cidade, que oferece conforto e qualidade mas também cultura e história.
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