Estado torna insustentável situação das construtoras
Há empresas de construção a fechar todos os dias (abordamos recentemente os casos da Teodoro Gomes Alho e da NOVOPCA), e se é certo que alguns desses casos se devem à diminuição do mercado, acabando por haver uma selecção natural, outras há que têm que fechar porque lhes devem milhões de euros. Nesse ponto o estado tem especial responsabilidade com a administração central e a administração local a pagarem cada vez mais tarde, havendo casos de empresas que apenas recebem a um ano. Obviamente que assim não há milagres e as empresas acabam por abanar (umas caem, outras não). Já é mais que tempo do estado assumir as suas responsabilidades nestes casos!
Hoje o Público noticia que o estado deve um total de 1,2 mil milhões de euros às construtoras. O valor é assustador, e mais assustador se torna se pensarmos em quantas empresas se poderiam salvar com esse valor. Muita gente pede ao estado para salvar empresas, no caso das construtoras já seria um grande passo se o estado simplesmente pagasse aquilo que deve. Deixamos de seguida a notícia do Público:
“Somos o maior credor do Estado, quer em termos das autarquias, quer em termos da Administração Central. Temos uma dívida de 1,2 mil milhões de euros”, afirmou Reis Campos.
O presidente da CPCI disse que a dívida das câmaras ascende a 850 milhões de euros, enquanto a da Administração Central totaliza 370 milhões de euros.
Quanto aos prazos de pagamento, Reis Campos disse que “a lei obriga à realização do pagamento em 60 dias, mas as câmaras continuam a pagar a oito meses e o Estado a quatro meses”.
Na segunda-feira, Reis Campos reuniu-se com o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, e entregou-lhe um documento em que a CPCI aponta 11 áreas de intervenção e medidas concretas para a recuperação do sector da construção e do imobiliário. A regularização dos montantes em dívida é uma das áreas que consta do documento.
Até ao final de Agosto, o Governo terá “realizar e publicar um levantamento completo dos pagamentos em atraso” do Estado aos fornecedores.
De acordo com o acordo de resgate financeiro, o novo Executivo terá de “realizar e publicar um levantamento completo de pagamentos em atraso de entidades das administrações públicas e empresas públicas, abrangendo todas as categorias de despesa com referência a Junho de 2011”.
Fonte: Público
Hoje o Público noticia que o estado deve um total de 1,2 mil milhões de euros às construtoras. O valor é assustador, e mais assustador se torna se pensarmos em quantas empresas se poderiam salvar com esse valor. Muita gente pede ao estado para salvar empresas, no caso das construtoras já seria um grande passo se o estado simplesmente pagasse aquilo que deve. Deixamos de seguida a notícia do Público:
“Somos o maior credor do Estado, quer em termos das autarquias, quer em termos da Administração Central. Temos uma dívida de 1,2 mil milhões de euros”, afirmou Reis Campos.
O presidente da CPCI disse que a dívida das câmaras ascende a 850 milhões de euros, enquanto a da Administração Central totaliza 370 milhões de euros.
Quanto aos prazos de pagamento, Reis Campos disse que “a lei obriga à realização do pagamento em 60 dias, mas as câmaras continuam a pagar a oito meses e o Estado a quatro meses”.
Na segunda-feira, Reis Campos reuniu-se com o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, e entregou-lhe um documento em que a CPCI aponta 11 áreas de intervenção e medidas concretas para a recuperação do sector da construção e do imobiliário. A regularização dos montantes em dívida é uma das áreas que consta do documento.
Até ao final de Agosto, o Governo terá “realizar e publicar um levantamento completo dos pagamentos em atraso” do Estado aos fornecedores.
De acordo com o acordo de resgate financeiro, o novo Executivo terá de “realizar e publicar um levantamento completo de pagamentos em atraso de entidades das administrações públicas e empresas públicas, abrangendo todas as categorias de despesa com referência a Junho de 2011”.
Fonte: Público
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