Nos últimos meses a Parque Escolar tem sido falada por motivos menos bons, e desta feita surge mais uma polémica ao vir a público que na Escola Secundária Jâcome Ratton em Tomar foram gastos 20000 euros em 12 candeeiros do arquitecto Siza Vieira. Essas obras de design, que em média custaram cerca de 1700 euros, estavam previstas no projecto posto a concurso e que foi aprovado pela Parque Escolar. No caderno de encargo estaria definido que a iluminação "deve ser do modelo Lorosae da Reggiani ou de qualidade equivalente". Como se sabe, o equivalente nem sempre é possível de encontrar, e mesmo quando se encontra, não quer dizer que exista uma menor valia a nível do valor de venda.
Não está em causa a qualidade dos candeeiros previstos, nem tão pouco o bom gosto (sempre discutível) da escolha, contudo torna-se incompreensível aos olhos dos contribuintes portugueses que se tomem opções destas em detrimento de outras mais económicas e que garantam qualidade na mesma. Tendo em conta a natureza da empresa pública Parque Escolar, os seus responsáveis deviam ter tido mais cuidado na aprovação dos projectos. Se se tivessem precavido e exigido projectos que levassem a obras mais económicas, se calhar a renovação das escolas portuguesas não ficaria a meio mas seria concluída.
Não está em causa a qualidade dos candeeiros previstos, nem tão pouco o bom gosto (sempre discutível) da escolha, contudo torna-se incompreensível aos olhos dos contribuintes portugueses que se tomem opções destas em detrimento de outras mais económicas e que garantam qualidade na mesma. Tendo em conta a natureza da empresa pública Parque Escolar, os seus responsáveis deviam ter tido mais cuidado na aprovação dos projectos. Se se tivessem precavido e exigido projectos que levassem a obras mais económicas, se calhar a renovação das escolas portuguesas não ficaria a meio mas seria concluída.
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