Comparação de soluções de condicionamento térmico em edifícios de construção tradicional Mediterrânica e o RCCTE
Este relatório enumera e compara soluções de condicionamento térmico em edifícios de construção tradicional, localizados em quatro países diferentes da bacia Mediterrânica. Procuraram-se pontos de concordância e discordância entre as soluções adoptadas e discute a sua pertinência num contexto de construção sustentável. Comparam-se essas soluções com medidas propostas pela legislação em vigor em Portugal, nomeadamente o Regulamento das Características de Comportamento Térmico de Edifícios (RCCTE).
INTRODUÇÃO
A construção tradicional desenvolveu-se ao longo de milhares de anos, através de processos de experimentação empírica, com uso de materiais e recurso abundantes ou facilmente acessíveis no local ou proximidade do local de construção, recorrendo a bom senso e observação dos fenómenos climatéricos e do comportamento dos materiais. Em países de clima temperado, com Invernos pouco rigorosos e Verões amenos, essas soluções são um exemplo de construção sustentável e do aproveitamento passivo dos agentes climáticos.
Até há poucas décadas, o comportamento térmico dos edifícios era conseguido à custa de materiais, processos construtivos simples e geometria da construção, sem outro consumo energético, como se mantém em países subdesenvolvidos ou de desenvolvimento ainda muito precoce. Aí, o nível de conforto é mais relativo, flexível, cultural, não se esperando que, durante todo o ano, os edifícios se mantenham a temperaturas anormais para a época. É sim razoável esperar que, em tempo quente, o interior do edifício esteja mais fresco que o ambiente exterior,circulando uma brisa que promova o arrefecimento, e que, durante o tempo frio, a temperatura ambiente seja superior à do ambiente exterior, sem correntes de ar, com humidade moderada, para uma respiração confortável e sensação de bem estar.
Para apresentação das soluções consideradas neste estudo, e na impossibilidade de deslocação aos diversos locais de estudo, serão tidas em conta informações de outros estudos e artigos científicos de referência. O relatório está dividido em secções de caracterização da zona climática, soluções construtivas de diversas zonas e conclusões. São anexadas tabelas detalhando as soluções abaixo descritas, bem como fotos elucidativas de algumas das situações observadas. Não se pode considerar informação generalizada, mas sim tipificada em determinadas características de edifícios de construção tradicional.
Artigo técnico completo em PDF: Clicar aqui para fazer o DOWNLOAD
Autora do artigo técnico: Margarida Fernandes Ruivaco
---
Artigo escrito por Margarida Fernandes Ruivaco.
INTRODUÇÃO
A construção tradicional desenvolveu-se ao longo de milhares de anos, através de processos de experimentação empírica, com uso de materiais e recurso abundantes ou facilmente acessíveis no local ou proximidade do local de construção, recorrendo a bom senso e observação dos fenómenos climatéricos e do comportamento dos materiais. Em países de clima temperado, com Invernos pouco rigorosos e Verões amenos, essas soluções são um exemplo de construção sustentável e do aproveitamento passivo dos agentes climáticos.
Até há poucas décadas, o comportamento térmico dos edifícios era conseguido à custa de materiais, processos construtivos simples e geometria da construção, sem outro consumo energético, como se mantém em países subdesenvolvidos ou de desenvolvimento ainda muito precoce. Aí, o nível de conforto é mais relativo, flexível, cultural, não se esperando que, durante todo o ano, os edifícios se mantenham a temperaturas anormais para a época. É sim razoável esperar que, em tempo quente, o interior do edifício esteja mais fresco que o ambiente exterior,circulando uma brisa que promova o arrefecimento, e que, durante o tempo frio, a temperatura ambiente seja superior à do ambiente exterior, sem correntes de ar, com humidade moderada, para uma respiração confortável e sensação de bem estar.
Para apresentação das soluções consideradas neste estudo, e na impossibilidade de deslocação aos diversos locais de estudo, serão tidas em conta informações de outros estudos e artigos científicos de referência. O relatório está dividido em secções de caracterização da zona climática, soluções construtivas de diversas zonas e conclusões. São anexadas tabelas detalhando as soluções abaixo descritas, bem como fotos elucidativas de algumas das situações observadas. Não se pode considerar informação generalizada, mas sim tipificada em determinadas características de edifícios de construção tradicional.
Artigo técnico completo em PDF: Clicar aqui para fazer o DOWNLOAD
Autora do artigo técnico: Margarida Fernandes Ruivaco
---
Artigo escrito por Margarida Fernandes Ruivaco.
Tweet
Seja o primeiro a comentar
Enviar um comentário