segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Construção civil à beira de uma "revolta social"?

O Sindicato da Construção de Portugal lançou hoje o alerta para uma iminente revolta social vinda do sector da construção que se prevê que venha a perder cerca de 130 mil empregos até ao fim do ano se não forem tomadas medidas extraordinárias. O líder sindicalista, Albano Ribeiro, afirmou que Junho poderá ser um mês negro uma vez que grandes obras terminarão nesse mês, e que depois disso as empresas não terão como garantir a continuidade dos trabalhadores. Esta situação é transversal no sector e afectará pequenas e grandes empresas de construção.

As soluções apontadas pelo sindicato são: "a renovação de milhares de estradas secundárias, a requalificação urbana e a construção de quilómetros de saneamento básico". O sector da construção em Portugal está neste momento em queda livre e em média perde 20 empresas e 350 empregos por dia.

Os principais problemas do sector da construção são a falta de encomendas para novas obras e não financiamento por parte da banca.

Reis Campos, presidente da CPCI e da AICCOPN afirma que "O sector precisa que se criem, a exemplo do que a Europa está a fazer, perspectivas para o futuro. O Governo tem de planear os próximos anos do sector, como acaba de fazer a Espanha, que projectou e planeou para os próximos 12 anos um conjunto de medidas para o imobiliário e construção".

Haverá solução para a crise do sector da construção?










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