Nova gama de argamassas para reabilitar edifícios
O Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro desenvolveu um novo tipo de argamassa para reabilitação de edifícios sem recorrer a cimentos e adaptável aos materiais de origem. A gama de argamassas pode ser configurada especificamente para cada edifício a recuperar e incorpora aditivos que levam em consideração as propriedades dos materiais com os quais vai intervir. Este trabalho foi levado a cabo por três estudantes de mestrado e pós-doutoramento do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro.
"É uma argamassa que não utiliza qualquer tipo de cimento, desenvolvida para a reabilitação de edifícios antigos. Conforme o material de origem, fazemos uma análise e reproduzimos uma argamassa específica para o edifício a recuperar", explicou à Lusa David Monteiro, um dos investigadores envolvidos no projecto.
"Temos já três soluções que se adaptam conforme o tipo de construção, a fachada, a orientação, se é junto ao mar ou mais citadino. O que fizemos foi, a partir de argamassas tradicionais antigas, desenvolver novas argamassas com aditivos que evitam aspectos negativos desses materiais, ao nível da absorção, capilaridade e outras características", disse.
Afirmou ainda que "deixa secar mais rapidamente paredes antigas e pode absorver a humidade e expulsá-la, ao contrário do cimento que cria uma barreira que não permite essa secagem".
Tendo em conta os materiais mais comuns utilizados nas construções portuguesas com mais de 50 anos, vão ser colocados no mercado três produtos base através de uma spin-off, ou seja, empresa nascida na própria universidade.
"É uma argamassa que não utiliza qualquer tipo de cimento, desenvolvida para a reabilitação de edifícios antigos. Conforme o material de origem, fazemos uma análise e reproduzimos uma argamassa específica para o edifício a recuperar", explicou à Lusa David Monteiro, um dos investigadores envolvidos no projecto.
"Temos já três soluções que se adaptam conforme o tipo de construção, a fachada, a orientação, se é junto ao mar ou mais citadino. O que fizemos foi, a partir de argamassas tradicionais antigas, desenvolver novas argamassas com aditivos que evitam aspectos negativos desses materiais, ao nível da absorção, capilaridade e outras características", disse.
Afirmou ainda que "deixa secar mais rapidamente paredes antigas e pode absorver a humidade e expulsá-la, ao contrário do cimento que cria uma barreira que não permite essa secagem".
Tendo em conta os materiais mais comuns utilizados nas construções portuguesas com mais de 50 anos, vão ser colocados no mercado três produtos base através de uma spin-off, ou seja, empresa nascida na própria universidade.
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