quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Bastonário da Ordem dos Engenheiros considera uma vitória o acordo com o Brasil

A notícia do acordo celebrado entre as universidades portuguesas e brasileiras, que numa primeira fase privilegiará engenheiros e arquitectos, foi comentada da seguinte forma pelo Bastonário da Ordem dos Engenheiros, Carlos Matias Ramos: "Foi um passo de gigante, dado no sentido de reduzir as peias que estavam a dificultar o exercício da atividade de profissionais portugueses de elevada competência".

Carlos Matias Ramos acrescentou ainda que "é uma vitória porque permitirá libertar-nos desta peia que era o reconhecimento de profissionais que fizeram a sua formação em escolas de engenharia portuguesas de referência e que estavam a ter dificuldade de reconhecimento de diplomas por parte de escolas superiores de engenharia no Brasil" e que "como isso era uma das exigências para registo no sistema, criava uma dificuldade acrescida para esses profissionais poderem ter um exercício pleno da profissão no Brasil".

Mas nem tudo são rosas e o Bastonário da Ordem dos Engenheiros alerta também para uma possível saída em larga escala de técnicos portugueses qualificados: "Esperemos que não. A larga escala significaria um desastre para a economia portuguesa. Não há nenhum país no mundo que se desenvolva sem uma engenharia de qualidade. Não se pode pensar que se resolvem os problemas de um país apenas do ponto de vista orçamental, tem que haver crescimento e crescimento implica produção".

Haverá o risco de invasão do mercado nacional por parte de engenheiros brasileiros? Segundo Carlos Matias Ramos não: "Neste momento a economia brasileira está pujante. Existem planos de crescimento económico assentes em infraestruturas, portanto eles não vêm para cá. O que pode acontecer, e está a acontecer, é que, em resultado do crescimento de países como Angola e Moçambique, as empresas brasileiras, reconhecendo a qualidade e competência dos engenheiros portugueses, pretendam contratá-los para exercer nesses países".










4 Comentários:

Unknown disse...

Discriminação de Engenheiros Brasileiros em Portugal

Exmos. Colegas Engenheiros Brasileiros

O motivo desta mensagem é pedir vossa ajuda, contra a invasão de Engenheiros Portugueses no Brasil, que ameaçam vossos empregos.

Peço a todos os meus colegas do Brasil que denunciem os engenheiros portugueses, que estejam a trabalhar ilegalmente em suas empresas, junto dos Crea´s e do Ministério do Trabalho Brasileiro, fazendo concorrência desleal com os engenheiros brasileiros.

É também fundamental que expressem seu desagrado junto do CREA / CONFEA, enviando um e-mail.

Agradeço antecipadamente.

Ramiro Lopes Andrade
Engenheiro Civil
Carteira Profissional nº RJ-881003779/D
Reg. nº 1988100377

e-mail: ramiro.lopes.andrade@gmail.com
engenheiro.brasileiro.ramiro@gmail.com


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Exmos. Colegas Engenheiros dos Crea´s

Venho dar conhecimento da carta enviada ao Sr. Eng. José Tadeu da Silva,
Presidente do Confea, sobre o assunto em epígrafe.

Venho também pedir á todos os Presidentes dos Crea´s no Brasil, que cancelem todos os pedidos de inscrição de Engenheiros Portugueses para emissão de carteiras profissionais do Crea, devido a termos no Brasil a mesma reciprocidade em relação ao ato racista da Ordem dos Engenheiros Portugueses em relação á 153 Engenheiros Brasileiros em Portugal, que nunca reconheceram estes 153 profissionais Brasileiros em Portugal.

Aguardando vosso prezado contacto para qualquer esclarecimento adicional, apresento meus cumprimentos.

Ramiro Lopes Andrade
Engenheiro Civil
Carteira Profissional nº RJ-881003779/D
Reg. nº 1988100377

e-mail: ramiro.lopes.andrade@gmail.com
engenheiro.brasileiro.ramiro@gmail.com

Anónimo disse...

isso é uma vergonha!! onde estão os malditos políticos para respeitar/impor nossa soberania! maldito pais submisso! os europeus são extremamente preconceituosos em relação aos profissionais brasileiros e ao contrários de nós, não se adapitam as nossas culturas mesmo estando no brasil! são arrogantes, prepotentes e com certeza não devem assumir cargos de gestão/coordenação/gerencia, pois iram ignorar todo o método de trabalho e leis brasileiras, pois irão impor seus métodos.

Anónimo disse...

E também não vão conseguir se adaptar às "leis" da corrupção, que é cultural e que impregna toda a sociedade brasileira e "métodos de trabalho".

Anónimo disse...

Sou engenheiro civil brasileiro, trabalhei até a pouco tempo na Camargo Correia e fui dispensado como outros engenheiros também por falta de demanda, e afirmo: não há falta de profissionais de engenharia civil e arquitetura no mercado brasileiro, quanto a "competência e qualidade" dos engenheiros portugueses fiquei ciente de que o curso lá seria equivalente ao de tecnólogo, Bolonha(parecido ao de uma escola técnica)e é fraco e superficial, tratado infeliz, como tantas decisões infelizes deste governo DELMO-PT

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