Mais mortos em acidentes de trabalho na construção
Nos primeiros sete meses do ano ocorreram 24 mortes em acidentes de trabalho na construção em Portugal, mais do que em igual período do ano passado. Com o sector em contracção e com o número de obras a ser muito inferior, este dado pode espantar à primeira vista, mas depressa se conclui que isto representa que quem ganha obras com margens de lucro negativas (quase toda gente actualmente) um dos aspectos onde corta custos é nos meios de segurança individual e colectiva.
Albano Ribeiro, presidente do Sindicato da Construção de Portugal afirma que "não há justificação nenhuma para que isso aconteça", concluindo que há "um desinvestimento muito grande quer nos meios de proteção, tanto individuais como colectivos", verificando-se esta situação mais frequentemente nas pequenas obras.
Albano Ribeiro, presidente do Sindicato da Construção de Portugal afirma que "não há justificação nenhuma para que isso aconteça", concluindo que há "um desinvestimento muito grande quer nos meios de proteção, tanto individuais como colectivos", verificando-se esta situação mais frequentemente nas pequenas obras.
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1 Comentário:
A contratação de engenheiros com salários miseráveis, a escolha das pessoas por aquilo que aceitam ganhar e não pela sua competência ou experiência também contribui para este estado de coisas.
A existência de uma OE sem poder reinvidicativo, apática e conivente com estes políticos patéticos que nos governam também não ajuda.
A Engenharia Civil em Portugal, que sempre nos orgulhou, está a desfazer-se e a caminhar para o abismo.
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