Conclusões do relatório sobre a queda do edifício da Canterbury Television
A queda do edifício da televisão neozelandesa Canterbury Television (CTV) no terramoto de Fevereiro de 2011, em Christchurch, foi alvo de um relatório agora publicado, relatório esse que é bastante duro relativamente às causas da queda. O acidente provocou a morte a 115 pessoas, e entre as causas está que o engenheiro responsável pela construção "estava a trabalhar acima das suas competências", acrescentando que o seu chefe tinha noção disso.
O relatório sobre o acidente na Nova Zelândia conclui ainda que "como alguns elementos do código aplicável eram confusos, não deveria ter sido emitida uma licença para a construção do edifício tal como ele estava planeado".
Segundo a comissão que elaborou o relatório o engenheiro responsável "deveria, ele próprio, ter reconhecido esse facto", dada a sua falta de experiência, mas também acusa o seu empregador, Alan Reay (dono da empresa Alan M Reay Consulting Engineer), de ter conhecimento que o projecto de construção do edifício da CTV "estava a levá-lo (ao engenheiro responsável) para além dos limites da sua competência".
Outro ponto bastante polémico foi a atribuição do rótulo verde após um sismo que ocorreu cinco meses antes. A conclusão do relatório sobre este ponto afirma que os técnicos que avaliaram o edifício "foram enviados sem instruções claras, o que levou à decisão de tratar esta inspecção como uma Avaliação Rápida de Nível 2 (uma breve inspecção visual exterior e interior), que resultou na atribuição de um rótulo verde, apesar de nenhum engenheiro ter avaliado o edifício, algo que é exigido num caso de Avaliação Rápida de Nível 2".
Ainda sobre a questão do rótulo verde, a comissão afirma que "não é possível ter a certeza de que, se a inspecção tivesse contado com a presença de um engenheiro, o rótulo verde teria sido substituído por um rótulo amarelo (um aviso que limitaria o acesso ao edifício)".
Este relatório vem reacender uma questão que se coloca um pouco por todo o mundo e que tem a ver com a preparação dos engenheiros, arquitectos e demais intervenientes numa obra para enfrentar determinados graus de complexidade de algumas obras. Nem sempre os patrões optam pelos critérios certos, preferindo a poupança da inexperiência, custe o que custar.
O relatório sobre o acidente na Nova Zelândia conclui ainda que "como alguns elementos do código aplicável eram confusos, não deveria ter sido emitida uma licença para a construção do edifício tal como ele estava planeado".
Segundo a comissão que elaborou o relatório o engenheiro responsável "deveria, ele próprio, ter reconhecido esse facto", dada a sua falta de experiência, mas também acusa o seu empregador, Alan Reay (dono da empresa Alan M Reay Consulting Engineer), de ter conhecimento que o projecto de construção do edifício da CTV "estava a levá-lo (ao engenheiro responsável) para além dos limites da sua competência".
Outro ponto bastante polémico foi a atribuição do rótulo verde após um sismo que ocorreu cinco meses antes. A conclusão do relatório sobre este ponto afirma que os técnicos que avaliaram o edifício "foram enviados sem instruções claras, o que levou à decisão de tratar esta inspecção como uma Avaliação Rápida de Nível 2 (uma breve inspecção visual exterior e interior), que resultou na atribuição de um rótulo verde, apesar de nenhum engenheiro ter avaliado o edifício, algo que é exigido num caso de Avaliação Rápida de Nível 2".
Ainda sobre a questão do rótulo verde, a comissão afirma que "não é possível ter a certeza de que, se a inspecção tivesse contado com a presença de um engenheiro, o rótulo verde teria sido substituído por um rótulo amarelo (um aviso que limitaria o acesso ao edifício)".
Este relatório vem reacender uma questão que se coloca um pouco por todo o mundo e que tem a ver com a preparação dos engenheiros, arquitectos e demais intervenientes numa obra para enfrentar determinados graus de complexidade de algumas obras. Nem sempre os patrões optam pelos critérios certos, preferindo a poupança da inexperiência, custe o que custar.
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