A crise económica não chegou ao mundo das TI
A crise económica não chegou ao mundo das TI (tecnologias de informação). O negócio cresce e o difícil é encontrar profissionais para contratar. Esta afirmação é de Maria José Governo, gestora da unidade de negócio Soluções de Mobilidade da Sinfic. A solução informática comercializada por esta unidade de negócio chama-se Eye Peak e responde às necessidades das empresas em termos de gestão de armazém e de distribuição. O Eye Peak tem ainda a vantagem de poder ser integrado com vários ERP (solução integrada de gestão).
De acordo com a nossa entrevistada, a procura por este tipo de soluções está acrescer. “Sentimos uma necessidade emergente de informatização dos processos para otimizar as tarefas, reduzir stocks, ou garantir a rastreabilidade, mas também porque os clientes exigem ter informação atualizada”. Não se pense que são apenas as PME (pequenas e médias empresas) a sentir este tipo de necessidades. Também algumas grandes empresas ainda têm os processos pouco automatizados. Os clientes de grande dimensão representam 60 por cento da faturação da unidade de negócio Soluções de Mobilidade, mas o enfoque está nas empresas de tamanho médio, que tendem a “apostar nas TI para otimizarem os seus processos e conseguirem fazer mais com menos”.
As soluções de gestão de armazéns e de gestão da distribuição servem atualmente clientes de sectores tão diversos como a logística, alimentação, cosmética, ou moda. A unidade de negócio assegura a adaptação das suas soluções informáticas às necessidades específicas de cada cliente.
Crescer no comércio electrónico
A unidade de negócio Soluções de Mobilidade está muito focada no comércio eletrónico e é aí que quer crescer nos próximos anos. Em termos de road map de produto, a aposta está a ser feita na solução de distribuição e na possibilidade de passar a poder operar em Android. “Vamos associar uma componente de vendas ao módulo de distribuição e a ideia é ir fazendo os melhoramentos pedidos pelos clientes, integrando aspetos que achamos que fazem a diferenciação”.
De igual modo, a unidade de negócio está a trabalhar uma integração em termos de posicionamento GPS (sistema de posicionamento global), destinada a frotas equipadas com a solução Quatenus, também da Sinfic. Estão ainda a ser introduzidas melhorias em termos de usabilidade, de ecrãs e de imagem. No caso do módulo de gestão de armazém também estão a ser disponibilizadas algumas funcionalidades em modo Web e este mês de Setembro passa a estar disponível o voice picking.
Recentemente a unidade de negócio Soluções de Mobilidade disponibilizou uma gama do seu produto de gestão de armazém pensada para estruturas empresariais com menor volume em termos de necessidades de gestão de armazéns. Chama-se Eye Peak Express e pode responder às necessidades das PME que têm menor capacidade de financiamento ou de liquidez. Isto quer dizer que essas empresas podem optar por ir complementando a solução com novos módulos à medida das suas necessidades e possibilidades. Para contornar os efeitos adversos da crise económica, a unidade de negócio Soluções de Mobilidade está ainda a comercializar a solução Eye Peak sob a forma de leasing, o que tem resultado em “mais adjudicações”, segundo Maria José Governo.
Aposta em Angola
Outra grande aposta da unidade de negócio Soluções de Mobilidade é o mercado angolano. A Sinfic está presente em Angola desde 2003 e o país é responsável por 80 por cento da sua faturação. Agora está a ser feita “uma aposta consistente e com continuidade” para expandir as soluções de mobilidade e 2013 tem sido “o ano da internacionalização consubstanciada”. A estratégia em Angola passa pelo estabelecimento de parcerias, ao invés da venda direta. “Temos vindo a remodelar o modelo de negócio, no sentido de reforçar as vendas através de parcerias, o que permite que os nossos produtos cheguem mais depressa a mais destinos. As parcerias são feitas com produtores de software de gestão comercial, que normalmente não têm a área de gestão de armazéns desenvolvida ou com a mesma maturidade da nossa. A nossa solução complementa os seus produtos e permite-lhes alavancarem o negócio, pois ao haver uma integração, para o cliente é como se tivesse uma única solução e um único interlocutor”, sublinhou Maria José Governo.
Em Angola o destaque vai para a parceria estabelecida com a Primavera Software, que certificou o Eye Peak e com quem a Sinfic fez dois seminários (em Luanda e no Lubango). “A parceria com a Primavera fez toda a diferença nesta fase da internacionalização. A Sinfic Angola é a única empresa a operar nas 18 províncias do país, garantindo assim suporte com equipas especializadas”. O objetivo é que as parcerias tenham uma autonomia de 80 por cento, ficando a manutenção assegurada via remota. Maria José Governo mostra entusiasmo com a dinâmica de Angola. “É um mercado que está a construir-se e a acelerar tecnologicamente e são grandes as oportunidades”. Para já, a maior procura é da solução de gestão de armazéns, o que se explica pela enorme importação de todo o tipo de materiais. A procura pela solução de distribuição deverá aumentar logo que a infraestrutura de transportes esteja concluída.
Moçambique em prospeção
Em Moçambique a Sinfic está fisicamente presente há três anos, mas para a solução Eye Peak o momento ainda é de prospeção. Já foram feitos alguns contactos e está prevista a realização de um seminário neste mês de Setembro em conjunto com a Primavera. Maria José Governo espera que 2014 seja um “ano de consolidação” num mercado que “funciona a um ritmo mais lento que o angolano”. Para além de Angola e Moçambique, a Sinfic tem instalações físicas na Guiné-Bissau e no Brasil, e pretende apostar em países como Marrocos e Turquia, além de vários países europeus.
A estratégia da unidade de negócio Soluções de Mobilidade para os próximos dois anos passa essencialmente por Angola e Moçambique, havendo disponibilidade para dar resposta a outras oportunidades que surjam. O Eye Peak está ainda presente em Espanha, mas trata-se de uma presença que resultou do acompanhamento de um cliente. Este ano a unidade de negócio Soluções de Mobilidade espera faturar um milhão de euros (metade no mercado português e o restante em Angola). Este valor representa um crescimento considerável no mercado angolano, que no ano passado representou cerca de 20 por cento da faturação. No entanto, “não vamos desvirtuar o mercado português, onde estamos a crescer de forma sustentada. Planeamos manter a faturação e aumentar a equipa. Ao mesmo tempo, esperamos crescer de forma acelerada em Angola”, concluiu Maria José Governo.
De acordo com a nossa entrevistada, a procura por este tipo de soluções está acrescer. “Sentimos uma necessidade emergente de informatização dos processos para otimizar as tarefas, reduzir stocks, ou garantir a rastreabilidade, mas também porque os clientes exigem ter informação atualizada”. Não se pense que são apenas as PME (pequenas e médias empresas) a sentir este tipo de necessidades. Também algumas grandes empresas ainda têm os processos pouco automatizados. Os clientes de grande dimensão representam 60 por cento da faturação da unidade de negócio Soluções de Mobilidade, mas o enfoque está nas empresas de tamanho médio, que tendem a “apostar nas TI para otimizarem os seus processos e conseguirem fazer mais com menos”.
As soluções de gestão de armazéns e de gestão da distribuição servem atualmente clientes de sectores tão diversos como a logística, alimentação, cosmética, ou moda. A unidade de negócio assegura a adaptação das suas soluções informáticas às necessidades específicas de cada cliente.
Crescer no comércio electrónico
A unidade de negócio Soluções de Mobilidade está muito focada no comércio eletrónico e é aí que quer crescer nos próximos anos. Em termos de road map de produto, a aposta está a ser feita na solução de distribuição e na possibilidade de passar a poder operar em Android. “Vamos associar uma componente de vendas ao módulo de distribuição e a ideia é ir fazendo os melhoramentos pedidos pelos clientes, integrando aspetos que achamos que fazem a diferenciação”.
De igual modo, a unidade de negócio está a trabalhar uma integração em termos de posicionamento GPS (sistema de posicionamento global), destinada a frotas equipadas com a solução Quatenus, também da Sinfic. Estão ainda a ser introduzidas melhorias em termos de usabilidade, de ecrãs e de imagem. No caso do módulo de gestão de armazém também estão a ser disponibilizadas algumas funcionalidades em modo Web e este mês de Setembro passa a estar disponível o voice picking.
Recentemente a unidade de negócio Soluções de Mobilidade disponibilizou uma gama do seu produto de gestão de armazém pensada para estruturas empresariais com menor volume em termos de necessidades de gestão de armazéns. Chama-se Eye Peak Express e pode responder às necessidades das PME que têm menor capacidade de financiamento ou de liquidez. Isto quer dizer que essas empresas podem optar por ir complementando a solução com novos módulos à medida das suas necessidades e possibilidades. Para contornar os efeitos adversos da crise económica, a unidade de negócio Soluções de Mobilidade está ainda a comercializar a solução Eye Peak sob a forma de leasing, o que tem resultado em “mais adjudicações”, segundo Maria José Governo.
Aposta em Angola
Outra grande aposta da unidade de negócio Soluções de Mobilidade é o mercado angolano. A Sinfic está presente em Angola desde 2003 e o país é responsável por 80 por cento da sua faturação. Agora está a ser feita “uma aposta consistente e com continuidade” para expandir as soluções de mobilidade e 2013 tem sido “o ano da internacionalização consubstanciada”. A estratégia em Angola passa pelo estabelecimento de parcerias, ao invés da venda direta. “Temos vindo a remodelar o modelo de negócio, no sentido de reforçar as vendas através de parcerias, o que permite que os nossos produtos cheguem mais depressa a mais destinos. As parcerias são feitas com produtores de software de gestão comercial, que normalmente não têm a área de gestão de armazéns desenvolvida ou com a mesma maturidade da nossa. A nossa solução complementa os seus produtos e permite-lhes alavancarem o negócio, pois ao haver uma integração, para o cliente é como se tivesse uma única solução e um único interlocutor”, sublinhou Maria José Governo.
Em Angola o destaque vai para a parceria estabelecida com a Primavera Software, que certificou o Eye Peak e com quem a Sinfic fez dois seminários (em Luanda e no Lubango). “A parceria com a Primavera fez toda a diferença nesta fase da internacionalização. A Sinfic Angola é a única empresa a operar nas 18 províncias do país, garantindo assim suporte com equipas especializadas”. O objetivo é que as parcerias tenham uma autonomia de 80 por cento, ficando a manutenção assegurada via remota. Maria José Governo mostra entusiasmo com a dinâmica de Angola. “É um mercado que está a construir-se e a acelerar tecnologicamente e são grandes as oportunidades”. Para já, a maior procura é da solução de gestão de armazéns, o que se explica pela enorme importação de todo o tipo de materiais. A procura pela solução de distribuição deverá aumentar logo que a infraestrutura de transportes esteja concluída.
Moçambique em prospeção
Em Moçambique a Sinfic está fisicamente presente há três anos, mas para a solução Eye Peak o momento ainda é de prospeção. Já foram feitos alguns contactos e está prevista a realização de um seminário neste mês de Setembro em conjunto com a Primavera. Maria José Governo espera que 2014 seja um “ano de consolidação” num mercado que “funciona a um ritmo mais lento que o angolano”. Para além de Angola e Moçambique, a Sinfic tem instalações físicas na Guiné-Bissau e no Brasil, e pretende apostar em países como Marrocos e Turquia, além de vários países europeus.
A estratégia da unidade de negócio Soluções de Mobilidade para os próximos dois anos passa essencialmente por Angola e Moçambique, havendo disponibilidade para dar resposta a outras oportunidades que surjam. O Eye Peak está ainda presente em Espanha, mas trata-se de uma presença que resultou do acompanhamento de um cliente. Este ano a unidade de negócio Soluções de Mobilidade espera faturar um milhão de euros (metade no mercado português e o restante em Angola). Este valor representa um crescimento considerável no mercado angolano, que no ano passado representou cerca de 20 por cento da faturação. No entanto, “não vamos desvirtuar o mercado português, onde estamos a crescer de forma sustentada. Planeamos manter a faturação e aumentar a equipa. Ao mesmo tempo, esperamos crescer de forma acelerada em Angola”, concluiu Maria José Governo.
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