segunda-feira, 26 de maio de 2014

Tempo médio de venda de imóveis em queda para 13 meses

De acordo com o IMI – Imovirtual Market Index, o mercado imobiliário nacional manteve em abril uma curva com sinal positivo, refletindo uma tendência mais optimista face ao mês de março. Este barómetro mensal revela que o tempo de venda do produto residencial diminuiu para 13 meses – demonstrando um melhor desempenho face a março, em que ascendia a 14 meses.

O estudo, que ausculta profissionais de mediação imobiliária, angariadores imobiliários, empresas de gestão e administração de imóveis, entre outros, desvenda, de igual forma, que o tempo de absorção dos imóveis de arrendamento ronda agora os 4 meses e meio, denotando-se uma ligeira recuperação deste segmento de mercado (comparativamente ao final do primeiro trimestre, em que se situava perto dos 5 meses).

A tendência positiva mantém-se no que toca ao número de visitas por potenciais interessados, com 43% dos profissionais a mencionarem um aumento das mesmas. Além disso, para 39% dos inquiridos, no mês em análise, registou-se um crescimento do produto em carteira e da própria atividade imobiliária.

Os obstáculos ao desenvolvimento da atividade imobiliária mais mencionados em abril foram a restritividade bancária (57%), a instabilidade no mercado de trabalho (55%) e a diminuição do poder de diminuição do poder de compra (46%) – um padrão de condicionalismos que se tem mantido globalmente estável ao longo dos últimos meses.
No curto prazo, as expetativas de 59% dos profissionais inquiridos são positivas. No que toca aos preços praticados, 69% apontam uma estabilização – apesar de 24% anteciparem um potencial aumento dos valores praticados. Além disso, 59% referem um acréscimo do dinamismo da atividade, destacando-se que apenas 3% acreditam na inevitabilidade de uma deterioração das condições em que o mercado imobiliário opera.

Informação adicional:
No que diz respeito à restritividade bancária, importa recordar que, de acordo com o inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito, referente ao primeiro trimestre de 2014, é possível constatar que os critérios de concessão de crédito e as condições aplicadas aos empréstimos a empresas e a particulares permanecem sem alterações, verificando-se um aumento na diferenciação com base no spread aplicado aos diferentes perfis de risco. Por este motivo, para os próximos três meses, é expectável que o nível de restritividade, se mantenha, podendo observar-se eventualmente uma ligeira descompressão, resultante de movimentações de âmbito comercial a anunciar este tipo de produto financeiro.










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