EMAF cresce 40% e aposta nas exportações da indústria nacional
Mais expositores, mais novidades e maior aposta nas exportações são os principais vetores da 15.ª EMAF - Feira Internacional de Máquinas, Equipamentos e Serviços para a Indústria que, entre 19 e 22 de novembro, revela na Exponor o que de mais avançado se faz na fileira industrial portuguesa.
Contando com um grande envolvimento da AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal, o certame regista neste ano um crescimento do número de expositores superior a 40%, com cerca de 340 empresas industriais já confirmadas, e reflete a pujança de um setor onde as tecnologias de produção são preponderantes, tendo em conta que produzem bens de suporte à produção dos demais setores.
Essa expressividade no contexto da economia portuguesa está patente num estudo promovido pela Exponor juntamente com o PRODUTECH – Pólo das Tecnologias de Produção, onde se constata que, no universo das indústrias transformadoras do país, as tecnologias de produção respondem por 11% das empresas, ou seja, por 7.834 empresas. Asseguram também 8% da mão-de-obra, ao que correspondem 53 mil postos de trabalho, e geram 7% do volume de negócios, totalizando 5.335 milhões de euros, de acordo com os dados disponíveis.
Por outro lado, a monografia temática e setorial dá conta que a fileira das tecnologias de produção tem vindo a registar “um aumento fortíssimo da sua orientação para o exterior”. O resultado foi que a taxa de cobertura das importações pelas exportações passou de 48%, em 2004, para 63%, em 2011, notando-se ao mesmo tempo uma diversificação dos mercados-destino, com Angola a assumir a liderança desde 2012.
O estudo Exponor/PRODUTECH, assinado pela Sociedade de Consultores Augusto Mateus & Associados, salienta ainda nas conclusões que, não obstante a evolução registada, a falta de dimensão crítica das nossas empresas traduz-se numa limitação do setor, na medida em que o não aproveitamento de economias de escala/gama dificulta o processo de internacionalização; acresce a inexistência de uma política comercial agressiva nos mercados externos, o baixo conhecimento dos mesmos e a escassez de pessoal qualificado.
Desta forma, diversos aspetos do estudo atestam a crescente importância de uma feira como a EMAF, que recebeu cerca de 36 mil visitantes na edição anterior. O certame constitui simultaneamente uma montra do que mais evoluído se faz no setor e um estímulo para se fazer ainda melhor, sendo prova disso a inclusão no evento da 7.ª edição do Concurso de Inovação. Promovido em colaboração com a «Revista Robótica», visa premiar as empresas e os projetos que, nos últimos dois anos, mais se notabilizaram no desenvolvimento de tecnologias e soluções inovadoras, assim como no processo produtivo nacional. Serão atribuídos o «Prémio Leonardo Da Vinci» (inovação nacional) e o «Prémio Nicola Tesla» (inovação internacional) a criações que tenham viabilidade concreta e que sejam orientadas para a solução de problemas objetivos.
Ainda nesse espírito, realiza-se no dia 20, entre as 14h00 e as 17h30, o seminário “Inovar e Empreender” que inclui intervenções de vários especialistas e assinala os 25 anos da «Revista Robótica», terminando com a cerimónia de entrega do Prémio Inovação.
Também em simultâneo, a Exponor organiza a FIMAP - XVIII Feira Internacional de Máquinas para Trabalhar Madeira e o FERRÁLIA - XIII Salão de Acessórios e Equipamentos para a Indústria da Madeira.
As mais diversas áreas industriais marcarão assim presença neste certame de referência, desde os plásticos às borrachas, máquinas e ferramentas, manutenção industrial, fundição, logística e transportes, química e laboratórios, robótica e informática aplicadas à indústria.
Contando com um grande envolvimento da AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal, o certame regista neste ano um crescimento do número de expositores superior a 40%, com cerca de 340 empresas industriais já confirmadas, e reflete a pujança de um setor onde as tecnologias de produção são preponderantes, tendo em conta que produzem bens de suporte à produção dos demais setores.
Essa expressividade no contexto da economia portuguesa está patente num estudo promovido pela Exponor juntamente com o PRODUTECH – Pólo das Tecnologias de Produção, onde se constata que, no universo das indústrias transformadoras do país, as tecnologias de produção respondem por 11% das empresas, ou seja, por 7.834 empresas. Asseguram também 8% da mão-de-obra, ao que correspondem 53 mil postos de trabalho, e geram 7% do volume de negócios, totalizando 5.335 milhões de euros, de acordo com os dados disponíveis.
Por outro lado, a monografia temática e setorial dá conta que a fileira das tecnologias de produção tem vindo a registar “um aumento fortíssimo da sua orientação para o exterior”. O resultado foi que a taxa de cobertura das importações pelas exportações passou de 48%, em 2004, para 63%, em 2011, notando-se ao mesmo tempo uma diversificação dos mercados-destino, com Angola a assumir a liderança desde 2012.
O estudo Exponor/PRODUTECH, assinado pela Sociedade de Consultores Augusto Mateus & Associados, salienta ainda nas conclusões que, não obstante a evolução registada, a falta de dimensão crítica das nossas empresas traduz-se numa limitação do setor, na medida em que o não aproveitamento de economias de escala/gama dificulta o processo de internacionalização; acresce a inexistência de uma política comercial agressiva nos mercados externos, o baixo conhecimento dos mesmos e a escassez de pessoal qualificado.
Desta forma, diversos aspetos do estudo atestam a crescente importância de uma feira como a EMAF, que recebeu cerca de 36 mil visitantes na edição anterior. O certame constitui simultaneamente uma montra do que mais evoluído se faz no setor e um estímulo para se fazer ainda melhor, sendo prova disso a inclusão no evento da 7.ª edição do Concurso de Inovação. Promovido em colaboração com a «Revista Robótica», visa premiar as empresas e os projetos que, nos últimos dois anos, mais se notabilizaram no desenvolvimento de tecnologias e soluções inovadoras, assim como no processo produtivo nacional. Serão atribuídos o «Prémio Leonardo Da Vinci» (inovação nacional) e o «Prémio Nicola Tesla» (inovação internacional) a criações que tenham viabilidade concreta e que sejam orientadas para a solução de problemas objetivos.
Ainda nesse espírito, realiza-se no dia 20, entre as 14h00 e as 17h30, o seminário “Inovar e Empreender” que inclui intervenções de vários especialistas e assinala os 25 anos da «Revista Robótica», terminando com a cerimónia de entrega do Prémio Inovação.
Também em simultâneo, a Exponor organiza a FIMAP - XVIII Feira Internacional de Máquinas para Trabalhar Madeira e o FERRÁLIA - XIII Salão de Acessórios e Equipamentos para a Indústria da Madeira.
As mais diversas áreas industriais marcarão assim presença neste certame de referência, desde os plásticos às borrachas, máquinas e ferramentas, manutenção industrial, fundição, logística e transportes, química e laboratórios, robótica e informática aplicadas à indústria.
Tweet
Seja o primeiro a comentar
Enviar um comentário