Mota-Engil perde contrato de 2,6 mil milhões de euros
A Mota-Engil perdeu o contrato de 2,6 mil milhões de euros nos Camarões que tinha sido anunciado há cerca de um ano atrás, e que seria o maior contrato da sua história. A empreitada consistia na construção de uma linha férrea e de um porto de águas profundas nos Camarões. O governo camaronês alegou que precisa recalcular os custos do projeto devido à descida da cotação do ferro. O contrato para a obra tinha sido conseguido pela Sundance Resources, que depois a adjudicou à Mota-Engil Engenharia e Construção África, SA.
A Sundance Resources emitiu um comunicado onde revela que “o governo da República dos Camarões concordou procurar financiamento para os 100% do capital necessário para as estruturas do caminho-de-ferro e do porto nos Camarões, através de um empréstimo feito pela China e possivelmente outros países”. A contrapartida ao financiamento é que a empreitada da obra seja entregue a construtoras chinesas.
Quanto à participação, o governo camaronês ficará com 98% do capital da empresa dona da linha férrea e do porto e a mineira Sundance ficará com os restantes 2%, como contrapartida do capital que já investiu até agora. A Mota-Engil ainda não reagiu oficialmente a esta perda do contrato.
EM QUE CONSISTE ESTA EMPREITADA?
O projecto prevê a construção de 510 quilómetros de linha férrea desde a mina, em Mbalam, República dos Camarões, até ao terminal, em Lolabe, na costa oeste do país, assim como de um ramal ferroviário com extensão de 70 quilómetros, para ligação à mina em Nabeba, na República do Congo. O contrato inclui ainda a construção de um terminal portuário de águas profundas (navios "China-max"), e dos respectivos estaleiros.
A Sundance Resources emitiu um comunicado onde revela que “o governo da República dos Camarões concordou procurar financiamento para os 100% do capital necessário para as estruturas do caminho-de-ferro e do porto nos Camarões, através de um empréstimo feito pela China e possivelmente outros países”. A contrapartida ao financiamento é que a empreitada da obra seja entregue a construtoras chinesas.
Quanto à participação, o governo camaronês ficará com 98% do capital da empresa dona da linha férrea e do porto e a mineira Sundance ficará com os restantes 2%, como contrapartida do capital que já investiu até agora. A Mota-Engil ainda não reagiu oficialmente a esta perda do contrato.
EM QUE CONSISTE ESTA EMPREITADA?
O projecto prevê a construção de 510 quilómetros de linha férrea desde a mina, em Mbalam, República dos Camarões, até ao terminal, em Lolabe, na costa oeste do país, assim como de um ramal ferroviário com extensão de 70 quilómetros, para ligação à mina em Nabeba, na República do Congo. O contrato inclui ainda a construção de um terminal portuário de águas profundas (navios "China-max"), e dos respectivos estaleiros.
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