terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Gabriel Couto constrói em Águeda fábrica da Sakthi em tempo recorde

A Construtora Gabriel Couto concluiu no tempo recorde de 11 meses a construção da nova fábrica da multinacional Sakthi, facto que foi salientado tanto pelo investidor, como pelo Primeiro-ministro, António Costa. Instalada no Parque Empresarial do Casarão, em Águeda, esta nova estrutura foi inaugurada no passado sábado, pelo chefe do Governo de Portugal, um investimento que rondou os 37 milhões de euros.

Este foi, de resto, um desafio alcançado num prazo extremamente exigente, tendo em conta que a obra foi concluída no prazo estabelecido (340 dias de calendário), consolidando o conhecimento e a experiência da Gabriel Couto na área da construção de grandes pólos de investimento industrial.

Para o CEO desta construtora, Carlos Couto, o êxito alcançado no cumprimento de todas as exigências da obra deve-se a vários fatores, destacando desde logo a existência nos quadros da empresa de equipas técnicas experientes e habituadas a projetos de elevada dimensão, complexidade e com prazos rigorosos, bem como «a vantagem de possuir um vasto parque de máquinas, e muito equipamento próprio, o que permite uma mobilização muito rápida numa fase inicial, que em obras de curta duração é um fator muito importante e determinante. Além disso é de ressalvar o facto de conseguirmos aliar as capacidades que temos com a experiência e as valências técnicas apropriadas para a execução de qualquer tipo de empreitada, nas mais diversas áreas da nossa atividade», acrescentou.
Esta nova unidade fabril da multinacional indiana irá ser um pólo dinamizador da região, começando desde logo com a criação de muitas dezenas de postos de trabalho diretos e indiretos. A Sakthi Portugal construiu esta fábrica de fundição para o sector automóvel, vocacionada para a produção de componentes de segurança crítica, nomeadamente para sistemas de travagem, transmissão, suspensão e motor, em ferro nodular, num terreno com cerca de 230.000 m2.

Iniciada a empreitada em Março de 2016, esta fábrica de Águeda foi construída em diversas áreas distintas: a nave industrial foi concebida como uma estrutura porticada que se desenvolveu em planta, num retângulo de 260X75 m2, em que os pórticos estão espaçados de 10 metros, com entrada de luz natural a cada 20 metros, que corresponde à distância entre pórticos principais. A estrutura do edifício é constituída basicamente pela estrutura de fundações em betão armado, estrutura principal em perfis laminados e reconstruídos, e chapa autoportante entre os pórticos principais. A geometria altimétrica desta unidade industrial denominada Júpiter, foi adaptada às necessidades funcionais de exploração, tendo um pé direito de 26,5m na zona da fusão, fachada Norte, e de 14 m na zona da expedição, fachada Sul.
Este edifício da autoria do arquiteto Alexandre Burmester, foi, aliás, considerado desde o início como um projeto de arquitetura de elevado nível e arrojado esteticamente.

Os números da obra impressionam pela sua dimensão, conferindo um ainda maior reconhecimento da tarefa árdua e complexa que o construtor teve que lidar para cumprir todos os prazos parciais global contratualmente estabelecidos para a execução dq empreitada, e dando um maior enfase à concretização dos objetivos.
«A preparação e articulação dos diversos projetos assumiram uma grande relevância, dado o curto prazo de execução da obra. Os trabalhos de betão armado decorreram em paralelo com a preparação e fabricação, quer da estrutura metálica, quer das estruturas e elementos referentes à chapa estrutural, bem como com a natureza das importantes estruturas industriais – fornos de fundição, potentes pontes rolantes, estruturas de moldagem, centenas de metros de tapetes transportadores, etc.», recorda Carlos Couto.

De destacar ainda a utilização nesta empreitada de processos de gestão Lean (através da implementação da metodologia Kaizen e seus processos de gestão e coordenação), bem como do método BIM (Building Information Modeling), modelo de informação da construção assente num conjunto de informações geradas e mantidas durante todo o ciclo de vida de um edifício em tempo real, bem como a quantificação de todo o processo e respetiva orçamentação.

«Esta metodologia promove novos processos de controlo e de gestão de toda a informação entre as diversas especialidades do projeto, bem como de todos os seus intervenientes. Para além disso, permite a obtenção das medições da obra e a criação de peças desenhadas, com a deteção de conflitos entre as diferentes especialidades. Ao longo de todas as semanas foi feito um levantamento do que estava a ser executado, por forma a perceber a evolução que a obra ia tendo ao longo do período de execução e compará-la com o plano inicialmente estabelecido», esclareceu o CEO da Gabriel Couto.

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Embaixadores da República da Coreia e do Reino de Marrocos visitam sede do grupo dst

O Embaixador da República da Coreia em Portugal, Chul Min Park, e a embaixadora do Reino de Marrocos em Portugal, Karima Benyaich, estiveram esta semana na sede do grupo dst, no âmbito de uma visita de dois dias a Braga, promovida pela InvestBraga e pela Câmara Municipal de Braga.

No dia 22, Chul Min Park visitou as instalações do grupo dst, onde teve a oportunidade de conhecer os projetos desenvolvidos pela dstrenováveis e restantes empresas das áreas da engenharia e construção, ambiente, telecomunicações e ventures do grupo. No dia seguinte, Karima Benyaich ficou também a conhecer o trabalho desenvolvido pelo grupo em Portugal e noutras geografias do mundo.
As visitas de ambos os embaixadores constituíram uma excelente oportunidade para mostrar as valências, potencialidades, capacidade instalada e inovação que o grupo dst imprime aos projetos que concebe e implementa, assim como para abrir portas na abordagem de possibilidades de cooperação e investimento.

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Oli cresce pelo terceiro ano consecutivo

A Oli cresceu pelo terceiro ano consecutivo, tendo registado em 2016 um volume de negócios de 48,5 milhões de euros, o que traduz um aumento de 5,4% face ao ano de 2015. Este comportamento ascendente foi impulsionado pelo crescimento de 21,5% das exportações para a Alemanha, a maior economia europeia, onde a empresa constituiu em 2016 uma filial, com o objetivo de apoiar um plano de expansão internacional no mercado alemão e nos mercados vizinhos da Europa de Leste, através de uma maior proximidade com distribuidores e retalhistas especializados.

No ano passado, a taxa de exportação da Oli manteve-se nos 80%, com a produção da fábrica de Aveiro a ser enviada para 70 países dos cinco continentes. A Europa foi o principal destino das exportações, sendo Itália, Alemanha, França e Escandinávia os principais mercados.

O ano de 2016 ficou ainda marcado pelo investimento na eficiência operacional, com a ampliação da fábrica em Portugal (mais 7.500m2) e o início da produção na Rússia de mecanismos para autoclismos em cerâmica.
António Oliveira, Presidente da Oli, afirma: “2016 foi um ano positivo, crescemos 5,4% em relação aos 46 milhões de euros registados em 2015 e confirmamos alguns novos negócios que se traduzirão em vendas ao longo deste ano. Acredito que a Oli em 2017 melhorará o seu desempenho, aumentando a sua quota de mercado em países estratégicos, como a Alemanha, seja pela conquista de novos clientes, seja pela apresentação de produtos inovadores que respondam às exigências da sustentabilidade hídrica e contribuam para a preservação do planeta e da qualidade da vida humana.”

Para competir à escala global e em mercados exigentes e competitivos, a Oli investe continuamente em inovação para criar soluções de banho sustentáveis e inclusivas. Nos últimos cinco anos, investiu 10 milhões de euros em inovação. Atualmente tem 41 patentes ativas na Europa e, pelo terceiro ano consecutivo, é das empresas em Portugal com mais pedidos de patentes junto do Instituto Europeu de Patentes.

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Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa 2017

É já no próximo mês de Março que Lisboa acolhe, pelo 4º ano consecutivo, a Semana da Reabilitação Urbana. Promovida pela Vida Imobiliária, a Promevi e com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, este ano decorrerá no Teatro Capitólio – Parque Mayer de 27 de Março a 2 de Abril. Esta é a semana inteiramente dedicada à Reabilitação Urbana, uma semana com exposições, eventos, seminários e workshops que atrai profissionais da área da engenharia civil, arquitetura, imobiliário e o público em geral.

Ao contrário do ano passado, o local escolhido para a realização desta Semana da Reabilitação Urbana é o Teatro Capitólio no Parque Mayer, com o propósito de celebrar a sua reabilitação que iniciou no primeiro trimestre de 2012 e terminou em Novembro de 2016, e foi da responsabilidade do arquitecto Alberto Souza Oliveira. Esta requalificação custou entre 8,5 e 10 milhões de euros, e foi financiado por verbas de contrapartidas do Casino de Lisboa.
O Teatro Capitólio, inaugurado a 10 de Julho de 1931, fez parte do local lúdico e cultural lisboeta, Parque Mayer, integrando com o Teatro Variedades, o Maria Vitória e o já demolido ABC. O Teatro Capitólio é a obra mais significativa do arquitecto Luís Cristino da Silva do período do “primeiro Modernismo” e descolava-se do que era construído até à altura. Era claramente uma inspiração do movimento moderno que se sentia internacionalmente, com linhas direitas e um purismo racionalista.

Em 1983, o Capitólio foi classificado como Imóvel de Interesse Público mas acaba por fechar portas a meados dos anos 90. Em 1999 a Bragaparques compra os terrenos do Parque Mayer tendo estado até Janeiro de 2014 em várias negociações com a Câmara Municipal de Lisboa, acerca da permuta entre o Parque Mayer e os terrenos da antiga Feira Popular.

O Capitólio reabrirá agora com o nome do actor Raul Solnado, nome atribuído por aprovação na Câmara Municipal de Lisboa a 2 de Setembro de 2009.

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Artigo escrito por Vânia Baptista.

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Município de Beja investe 1.800.000€ na Zona Industrial

A Câmara Municipal de Beja, na sua reunião de 15 de fevereiro, decidiu lançar um concurso com vista a melhorar e expandir os acessos na Zona de Atividades Económicas da cidade. Trata-se de um investimento na ordem de 1.800.000€ que não permitirá apenas requalificar os arruamentos e as respetivas infraestruturas atualmente existentes na Zona Industrial do Bairro de São Miguel, como também possibilitará a expansão desta nova área empresarial para Norte, criando novos arruamentos.

O prazo de execução desta obra, fundamental para a valorização das atividades económicas do concelho de Beja, é de 180 dias. De salientar que esta empreitada é apenas mais uma, de entre tantas outras no âmbito da requalificação urbanística e dos arruamentos, que neste momento estão em curso e que são fundamentais para melhorar a qualidade de vida das populações, e para incrementar o desenvolvimento económico do concelho Beja.

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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

A importância da nanotecnologia na construção

Nanotecnologia para muitas pessoas é algo totalmente desconhecido, porém para os cientistas, estudiosos e profissionais que trabalham com sustentabilidade, a nanotecnia é o estudo da manipulação da matéria dentro de uma escala molecular e atómica, que envolve a escala do manómetro, sendo 1 nm = 1 x 10^-9m. Para entendimento melhor do que significa este parâmetro colocamos aqui um exemplo explicativo comparativo, um fio de cabelo humano tem a espessura de 80.000nm e uma dupla hélice de DNA de aproximadamente 2nm de diâmetro, o que a primeira vista pode parecer insignificante, mas a sua composição possui uma grande potencialidade molecular.

O físico americano Richard P. Feynmam, que ajudou no desenvolvimento da bomba atómica durante a Segunda Guerra Mundial, é o precursor do conceito da nanotecnologia. O assunto foi introduzido durante uma palestra no Instituto de Tecnologia da Califórnia Cal-Tech no ano 1959, no qual citava sobre as nanotecnologias tipo top-down, sendo o tema principal o “There’s Plenty of Room in the Bottom”.

A nanotecnologia é utilizada no desenvolvimento de materiais associados a diversos segmentos, tais como a medicina, a física, química, biologia, electrónica, computação e também na engenharia de materiais. Desde a década de 1960, a nanotecnologia vem sendo o foco principal das atividades de pesquisa dos países industrializados. Algumas organizações ao redor do mundo tem sido resistentes a sua aplicação por acreditarem ser algo nocivo, quando na verdade faltam conhecimento e informação necessária para admitir sua aplicação.

A nanotecnologia é tão importante no desenvolvimento de materiais para a construção civil sustentável e energia renovável, que seus investimentos superam mais de dois biliões de dólares anuais sendo apontada atualmente como uma grande inovação tecnológica, acelerando o crescimento estratégico das economias emergentes, e promovendo a competição tecnológica mundial. A maioria dos domínios da nanotecnologia se encontra em fase inicial de desenvolvimento, porém há muitas pesquisas e investigações bem sucedidas que já estão sendo aplicadas no mercado principalmente aquelas desenvolvidas nos Estados Unidos e na União Europeia.
Os benefícios são evidentes não somente em curto prazo como também a médio e longo prazo. A equipe de engenheiros pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego, a Jacobs School of Engineering, liderada pelos professores Zhaowei Liu e Donald Sirbuly desenvolveram um novo design fino, flexível e ajustado aos revestimentos transparentes das janelas que mantêm os edifícios e carros frescos em dias ensolarados, e isso só foi possível porque o estudo foi baseado em nanopartículas.

A vantagem desse novo design é que os dispositivos podem triplicar a eficiência das células solares, pois protetores finos e leves tendem a bloquear de maneira mais eficiente a detecção térmica absorvendo mais luz, sendo que o material é capaz de absorver luz de todos os ângulos.
Materiais com a capacidade de absorver luz já existem no mercado, mas são volumosos e podem quebrar quando dobrados. Agora imagine um revestimento de janela utilizado para o arrefecimento que bloqueia a radiação infravermelha e também a luz normal, e capta as ondas de rádio e transmite programas de televisão e rádio? É exatamente isso que este novo invento faz, ele oferece banda larga com absorção seletiva que pode sintonizar com partes distintas do espectro eletromagnético.

A primeira vista este tipo de material pode ser considerado insignificante, porém a vantagem da nanotecnologia é justamente essa, pesquisar materiais mais eficientes, sustentáveis e inovadores. Agora é só aguardar que investimentos financeiros possam colocar em produção esta novidade eficiente no mercado global.

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Artigo escrito por Marisa Fonseca Diniz.

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Grupo dst reabilita dois edifícios no centro de Lisboa

O grupo dst, através das empresas dst e dte, é responsável pela empreitada de reabilitação de dois prédios urbanos na Rua de São Julião e Rua da Prata, em Lisboa, permitindo a edificação de vinte e nove apartamentos e uma loja. Trata-se de uma intervenção na Baixa Pombalina que irá aumentar a oferta na capital em termos residenciais. Com a assinatura do arquiteto Samuel Torres de Carvalho, prevê-se que a obra esteja concluída no final do primeiro semestre de 2017, representando um valor de negócio de 2,5 milhões de euros para o grupo.

A intervenção nos dois edifícios, um com sete pisos e outro com quatro, totalizando uma área bruta de construção superior a 3500 metros quadrados, visa a reabilitação do edificado, mantendo as estruturas existentes e procedendo a reforços pontuais em vigamentos de madeira e metálicos. A empreitada conta ainda com a substituição integral das coberturas e a reformulação da cave existente, marcada pela existência de vestígios arqueológicos - Criptopórtico da Rua da Prata.
Para José Teixeira, presidente do Conselho de Administração do grupo dst, esta obra no centro de Lisboa “terá um impacto notável em plena Baixa Pombalina, permitindo captar para o centro da cidade o uso residencial, assim como dinamizar a economia local”, frisando ainda que “intervenções numa malha urbana com esta especificidade arquitetónica e patrimonial colocam desafios estimulantes a que só empresas com uma vasta experiência na área podem dar resposta”.

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Município de Gondomar condenado por violação de direitos de autor

O município de Gondomar foi condenado pelo Tribunal de Propriedade Intelectual, em Lisboa, a indemnizar a Larus, empresa portuguesa de mobiliário urbano, por violação de direitos de autor e de modelo registado.

Em 2008, a pedido da Câmara Municipal de Gondomar, a Larus apresentou uma proposta para o fornecimento de dois quiosques “Arqui”, destinados a instalar um café-bar e um cabeleireiro, porém, a encomenda não foi formalizada. Trata-se de um modelo registado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em nome da Larus, desde 2004 e que já se encontrava instalado em diversos locais do concelho de Gondomar.

Entre 2009 e 2013, a empresa Fernando Cardoso Cunha & Filhos foi convidada pelo Município de Gondomar, no âmbito de procedimento concursal por ajuste direto, a fabricar e fornecer vários módulos, cuja configuração é semelhante ao equipamento proposto pela Larus e registado no INPI.

A Larus intentou uma ação de processo comum contra o Município de Gondomar no Tribunal da Propriedade Intelectual, por danos patrimoniais e não patrimoniais, acusando a autarquia de utilizar os projetos desenvolvidos pelo Gabinete de Projeto da empresa que tinha em seu poder, atuando com consciência da ilicitude do comportamento e infringindo os seus direitos de autor e os derivados do registo no INPI.

O Tribunal da Propriedade Intelectual deu razão à Larus e condenou o Município de Gondomar e a sociedade Fernando Cardoso Cunha & Filhos, Lda, no pagamento de uma sanção pecuniária compulsória no valor de, respectivamente de 20 mil euros e de 10 mil euros, por cada exemplar dos modelos que venham futuramente, respectivamente a adquirir ou produzir.
O município foi ainda condenado ao pagamento à Larus de uma indemnização por lucros cessantes no valor total de 21 956 mil euros, acrescido de juros de mora.

Para Pedro Martins Pereira, fundador e presidente da Larus, “esta é uma decisão importante apesar de ter sido somente penalizado o comprador. Sendo este frequentemente uma entidade pública, transmite uma imagem de falsa legitimação ao mercado quando lança adjudicações diretas ou concursos públicos relativamente a equipamentos registados. Se esta punição elimina tal sentimento de impunidade, permitindo disciplinar o mercado, lamentavelmente nesta sentença o produtor só fica punido se copiar no futuro, não tendo sido aqui protegida a empresa relativamente aos seus custos de desenvolvimento e de registo.”

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Kawneer trabalha em protótipo de varanda energicamente sustentável

A Kawneer colabora com o Instituto Nacional de Ciências Aplicadas de Estrasburgo (INSA) na criação de um protótipo de varanda energicamente eficiente desenhado pelos estudantes de arquitectura e engenharia. De há três anos a esta parte que a chamada “varanda INSA”, se traduziu num projecto educativo de envergadura. Para este projecto, a Kawneer colabora não só com o fornecimento do alumínio e de variadas componentes estruturais, mas também com o apoio técnico e operativo necessário para o seu fabrico.

A varanda INSA, cujo primeiro modelo está já instalado na própria sede do instituto francês, procura a renovação das fachadas e a melhoria energética dos edifícios através de um maior aproveitamento da energia solar, sem necessidade de intervir directamente sobre a estrutura edificada. Aplicado sobre a fachada singular do edifício datado de 1955 sem a alterar, a nova estrutura aumenta a dimensão do espaço habitável e melhora a gestão de temperatura para um maior conforto dos seus utilizadores
A estrutura da varanda consiste numa dupla pele de vidro e alumínio apoiada numa laje de betão. Prevê-se que o projecto completo, inaugurado recentemente e em testes nos próximos dois anos, fique concluído em Agosto de 2018.

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Martifer constrói estrutura de ponte na Arábia Saudita

O grupo Martifer anunciou, esta semana, na rede social LinkedIn o início da fabricação de uma estrutura metálica para uma ponte que beneficiará o metro de Riade na Arábia Saudita. A estrutura da ponte servirá a linha 4 do metro de Riade que atravessa a “King Fahd Road”, uma das autoestradas principais da capital da Arábia Saudita. A ponte terá 264 metros de comprimento e um peso total de 2347 toneladas.

A empresa foi contratada pelo consórcio FAST e esta, por sua vez, é um dos três consórcios contratados pela Arryadh Development Authority para projetar e construir o Metro de Riade. Este consórcio é liderado pelo grupo Espanhol FCC e dela fazem parte empresas como a Samsung C&T, Alstom, Strukton, entre outras. A cargo do consórcio FAST ficou a parte das linhas Amarela, Verde e Roxa do metro de Riade.
Segundo a mesma publicação, esta obra “representará um desafio em termos de processo de montagem para a equipa da Martifer, no médio oriente.”. Recorde-se que o grupo detém um vasto portfólio de projetos por todo o mundo, sendo a Arena da Amazónia um dos mais mediáticos por ter sido um dos estádios para o Mundial no Brasil em 2014.

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Artigo escrito por Vânia Baptista.

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Casa Cabo de Vila - Projecto vencedor do prémio ArchDaily Building of the Year 2017

A casa Cabo da Vila dos arquitectos Spaceworkers ganhou o prémio ArchDaily Building of the Year 2017. Os arquitectos desta casa apostaram na arquitectura inovadora, mas também apostaram numa forma inovadora de comunicar essa mesma arquitectura. Cabo de Vila é uma casa para um casal que procura uma casa não regular e queira ter uma perspectiva especial sobre a paisagem envolvente.

O volume proposto materializa a sua forma através de duas lajes em betão com os seus lados côncavos, deixando que entre elas se desenrole uma leve parede, de vidro e madeira, que num jogo de cheio e vazio, permite que o interior da casa se relacione com o exterior.
No interior, a casa reflecte o estilo de vida dos seus proprietários. O pátio central recebe quem entra em casa e organiza todos os espaços comuns em seu redor, como se de um espaço sem fim se tratasse. Aqui não há barreiras entre os diferentes espaços apenas uma geometria orgânica que estabelece hierarquias entre eles e que permite contacto visual mútuo. Os espaços privados escondem-se por detrás de uma parede cortina que rodeia o pátio central, assim como a garagem e todas as áreas de serviço. Assim como nas áreas comuns, o quarto principal da casa é um espaço fluido sem portas, em que a hierarquia das relações entre a área do closet o wc e a zona da cama definem a sua forma.
Com materiais crus, no interior e no exterior, a casa cabo de vila estabelece uma relação de perfeita harmonia com a envolvente com a qual irá envelhecer com ao longo dos anos.

Veja de seguida mais algumas imagens da casa Cabo de Vila.
A Building Pictures realizou um vídeo inspirado pelo filme The Shining de Stanley Kubrick para apresentar esta excelente obra de arquitectura, vídeo esse que pode ver de seguida.

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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Sistema de detecção e bloqueio de fugas de água distinguido

Um mecanismo de detecção e bloqueio de fugas lentas e rápidas de água do autoclismo foi distinguido, esta segunda-feira, no “Green Project Awards” com uma “Menção Honrosa”, na cerimónia que elegeu os projetos mais inovadores na área da sustentabilidade em Portugal, em Serralves, no Porto.

A solução distinguida na categoria de Produto/Serviço chama-se “LeakSafe” e é uma válvula de descarga desenvolvida no centro de Investigação e Desenvolvimento da Oli, em Aveiro. Esta solução incorpora um sistema de detecção e bloqueio de fugas lentas, informando o utilizador da anomalia. Em caso de fuga rápida, a válvula de enchimento do autoclismo fecha automaticamente, impedindo o desperdício de água. Destaca-se, ainda, por integrar um sistema retardador da abertura da válvula de enchimento que permite economizar mais de 9 litros de água por dia.

Para António Oliveira, Presidente da Oli: "é com orgulho que recebemos esta distinção, que reconhece o nosso trabalho em torno da inovação e o nosso compromisso de sensibilizar o consumidor para a economia de água nos espaços de banho, de modo a preservar a vida das próximas gerações e do planeta.”
Com recurso à tecnologia patenteada, a Oli é reconhecida por estudar permanentemente soluções de banho tecnologicamente avançadas e sustentáveis. A inovação está no centro da sua estratégia de negócio. Nos últimos cinco anos, investiu 10 milhões de euros na área de Investigação e Desenvolvimento.

Atualmente, tem 41 patentes ativas na Europa. Nos últimos três anos, surgiu no ‘top 3’ das empresas em Portugal que mais patentearam na Europa.

O “Green Project Awards Portugal” tem como objetivo premiar e reconhecer as boas práticas em projetos, implementados em Portugal, que promovam o desenvolvimento sustentável.

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Arquitectos espanhóis ganham Concurso Internacional de Ideias Castelo de Abrantes

Inspirando-se na vida cultural de Abrantes, o colectivo espanhol encabeçado pela arquitecta Laura Bacete Cebrián, membro do Colégio Oficial de Arquitectos de Madrid, ganhou o Concurso Internacional de Ideias Castelo de Abrantes, propondo uma espécie de masterplan que propõe novas valências para o local. Foram apresentadas 12 propostas ao Concurso promovido pelo Município de Abrantes com o apoio da Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos, tendo como objectivo a requalificação e valorização do Castelo de Abrantes através da criação de programas para fins lúdicos, culturais e turísticos.

A proposta coordenada pela arquitecta Laura Bacete Cebrián, membro do Colégio Oficial de Arquitectos de Madrid, foi a primeira classificada no concurso internacional tendo o Júri valorizado “os cenários de reactivação do Castelo de Abrantes, definindo uma estratégia de intervenção, à imagem de um masterplan, que aborda os objectivos do programa criando condições para um potencial desenvolvimento de novas valências, apresentando também uma investigação sobre a vida cultural da cidade que fundamenta as opções programáticas tomadas”.

O 2.º prémio foi obtido pelos KWY Arquitectura com a colaboração de Baldios Arquitectos Paisagistas com uma proposta que é conceptualmente muito interessante valorizando a realidade topográfica do espaço natural em volta das muralhas do castelo criando percursos e vistas que se encontram actualmente inutilizados. No entanto “uma questão menos positiva prende-se com o impacto do novo passadiço e da torre implantada junto à porta da traição que introduzem uma certa quantidade de construção e edificação de alguma forma desnecessária face às necessidades do programa”.

O trabalho coordenado por Girão Lima Arquitectos + Arq. Miguel Cruz de Carvalho obteve o 3.º prémio. Segundo o Júri, a proposta tem uma abordagem arquitectónica e espacial de grande qualidade mas “apresenta dois temas desfavoráveis, nomeadamente, a introdução de um elevador e túneis e a solução de reformulação do parque radical.”

1º prémio
Autoria: Laura Bacete Cebrián (ES), Pablo Navas del Peral (ES), Raúl Cubo Contreras (ES), Andrea Figueroa Chaves (ES)
Arquitectura: Laura Bacete Cebrián (coordenação)
Arquitectura paisagista: Alejandro Domínguez Rueda

2º prémio
Autoria: KWY Arquitectura, Unipessoal Lda. (PT)
Arquitectura: Ricardo Nuno Teixeira de Almeida Gomes (coordenação)
Arquitectura paisagista: Baldios Arquitectos Paisagistas

3º prémio
Autoria: Girão Lima Arquitectos + Arq. Miguel Cruz de Carvalho
Arquitectura: Ricardo Ribeiro Machado Pedroso de Lima (coordenação)
Arquitectura paisagista: Miguel Alves Palmeiro Cruz de Carvalho

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