Dia Mundial do Ambiente e o Ambiente Construído
Sendo hoje o Dia Mundial do Ambiente e tendo interesse na Construção Sustentável, gostaria de efetuar algumas reflexões sobre o Ambiente mais propriamente do Ambiente Construído.
Mesmo considerando a passagem Humana pelo planeta ainda com pouca duração, comparativamente à previsível idade do planeta, considero que o nosso Ambiente construído pode de alguma forma ser uma parte do Ambiente global.
Tendo o nosso Ambiente Construído uma parcela significativa de utilização de recursos, devemos ter uma atenção especial nesse sentido. Existindo igualmente uma redução da nova construção (e ainda bem!) devemos efetuar uma melhor gestão da vida útil do nosso Ambiente Construído.
Assim, tendo como base as diferentes fases da vida útil:
- Planeamento e Projeto:
Minimizar a implantação em espaços ainda não impermeabilizados e garantir um projeto que maximize a reutilização de materiais e o uso eficiente dos recursos.
Existir medidas de promoção da eficiência de usos de recursos. Considero que por vezes as medidas têm um valor tão residual (por exemplo os redutores de caudal das torneiras podem ter um custo associado inferior a 1,00€) que a sua não utilização se deve mesmo a ausência de informação.
- Utilização:
Garantir a otimização da utilização de recursos, em especial água e energia, bem como efetivar a manutenção do Ambiente Construído, para as condições de utilização serem maximizadas na sua operação.
Existir apoio público para garantir (por exemplo em financiamento) para a manutenção do Ambiente Construído, minimizando a necessidade de chegar a intervenções de Reabilitação, tanto a nível de edifícios públicos como no parque habitacional, em especial, multifamiliar.
- Demolição:
É uma fase de criação de recursos que podem ser reutilizados, devendo a sua separação e armazenamento ser garantidas para uso posterior.
Existir um “banco” de materiais de demolição, por exemplo a nível municipal, que tivesse definida a necessidade de contribuição para a nova construção, para não ser necessário estar sempre a utilizar novos materiais.
A abordagem efetuada foi muito simplificada, contudo pode ser um princípio base a ser estabelecido tanto a nível municipal como nacional. Um contributo por mais pequeno que seja pode fazer a diferença no nosso Ambiente, construído ou não. Fica o desafio para todos nós!
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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.
Mesmo considerando a passagem Humana pelo planeta ainda com pouca duração, comparativamente à previsível idade do planeta, considero que o nosso Ambiente construído pode de alguma forma ser uma parte do Ambiente global.
Tendo o nosso Ambiente Construído uma parcela significativa de utilização de recursos, devemos ter uma atenção especial nesse sentido. Existindo igualmente uma redução da nova construção (e ainda bem!) devemos efetuar uma melhor gestão da vida útil do nosso Ambiente Construído.
Assim, tendo como base as diferentes fases da vida útil:
- Planeamento e Projeto:
Minimizar a implantação em espaços ainda não impermeabilizados e garantir um projeto que maximize a reutilização de materiais e o uso eficiente dos recursos.
Existir medidas de promoção da eficiência de usos de recursos. Considero que por vezes as medidas têm um valor tão residual (por exemplo os redutores de caudal das torneiras podem ter um custo associado inferior a 1,00€) que a sua não utilização se deve mesmo a ausência de informação.
- Utilização:
Garantir a otimização da utilização de recursos, em especial água e energia, bem como efetivar a manutenção do Ambiente Construído, para as condições de utilização serem maximizadas na sua operação.
Existir apoio público para garantir (por exemplo em financiamento) para a manutenção do Ambiente Construído, minimizando a necessidade de chegar a intervenções de Reabilitação, tanto a nível de edifícios públicos como no parque habitacional, em especial, multifamiliar.
- Demolição:
É uma fase de criação de recursos que podem ser reutilizados, devendo a sua separação e armazenamento ser garantidas para uso posterior.
Existir um “banco” de materiais de demolição, por exemplo a nível municipal, que tivesse definida a necessidade de contribuição para a nova construção, para não ser necessário estar sempre a utilizar novos materiais.
A abordagem efetuada foi muito simplificada, contudo pode ser um princípio base a ser estabelecido tanto a nível municipal como nacional. Um contributo por mais pequeno que seja pode fazer a diferença no nosso Ambiente, construído ou não. Fica o desafio para todos nós!
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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.
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