5 R's das obras na construção existente
Existe por vezes alguma confusão em definir os tipos de intervenção em construção existente. A sistematização que apresento tem como base uma apresentação que Demétrio Alves efetuou em 2015 numas Jornadas de Revitalização Urbana em que estive na organização.
Assim teremos os 5 R’s tendo em conta o seu grau de intensidade física e morfológica bem como os objetivos, natureza e âmbito espacial.
RENOVAÇÃO: Apresenta um grau de intensidade muito intenso. Sendo a substituição total do edificado preexistente, através de prévia demolição voluntária, ou na sequência de sinestros, acidentes ou cataclismos naturais. São intervenções em geral bem localizadas (partes de vilas ou cidades) e de larga escala de atuação.
REABILITAÇÃO: Grau intenso, na vertente do edificado, embora podendo ser apenas médio quanto às morfologias urbanas globais. Visa a não destruição/demolição do preexistente, mas o restauro metodológico e participado, com vista à adequação a novas necessidades sociais, económicas, energéticas, estéticas funcionais, etc.
REQUALIFICAÇÃO: Com um grau intenso nos espaços públicos e nos edificados públicos, por exemplo em bairros sociais e ambientes degradados e deprimidos. Procura melhorar as condições de vida das populações, habitantes e visitantes, promovendo a construção e recuperação de equipamentos e infraestruturas, com a valorização do espaço público e promoção de medidas de dinamização social e económica.
REVITALIZAÇÃO: Apresenta uma intensidade reduzida, tratando-se de um processo que assenta num plano estratégico de médio a longo prazo. Será a soma de projetos num determinado território. Programado para assegurar a sustentabilidade no sentido amplo. Não está ficado numa localização, embora a sua operacionalização implique ações locais.
REGENERAÇÃO: Apresenta um grau intenso de intervenção, apresentando pontos comuns da Requalificação e da Revitalização, sendo zonado e localizado. Visa transformar o espaço público e a base socioeconómica de certas áreas urbanas obsoletas, através de requalificação e da melhoria do ambiente urbano. São usualmente fases de um processo de Revitalização.
Considero esta sistematização um ótimo ponto de partida para conseguirmos desde o princípio do projeto ou do programa se definir o âmbito do pretendido, bem como a escala temporal que se está a perspetivar.
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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.
Assim teremos os 5 R’s tendo em conta o seu grau de intensidade física e morfológica bem como os objetivos, natureza e âmbito espacial.
RENOVAÇÃO: Apresenta um grau de intensidade muito intenso. Sendo a substituição total do edificado preexistente, através de prévia demolição voluntária, ou na sequência de sinestros, acidentes ou cataclismos naturais. São intervenções em geral bem localizadas (partes de vilas ou cidades) e de larga escala de atuação.
REABILITAÇÃO: Grau intenso, na vertente do edificado, embora podendo ser apenas médio quanto às morfologias urbanas globais. Visa a não destruição/demolição do preexistente, mas o restauro metodológico e participado, com vista à adequação a novas necessidades sociais, económicas, energéticas, estéticas funcionais, etc.
REQUALIFICAÇÃO: Com um grau intenso nos espaços públicos e nos edificados públicos, por exemplo em bairros sociais e ambientes degradados e deprimidos. Procura melhorar as condições de vida das populações, habitantes e visitantes, promovendo a construção e recuperação de equipamentos e infraestruturas, com a valorização do espaço público e promoção de medidas de dinamização social e económica.
REVITALIZAÇÃO: Apresenta uma intensidade reduzida, tratando-se de um processo que assenta num plano estratégico de médio a longo prazo. Será a soma de projetos num determinado território. Programado para assegurar a sustentabilidade no sentido amplo. Não está ficado numa localização, embora a sua operacionalização implique ações locais.
REGENERAÇÃO: Apresenta um grau intenso de intervenção, apresentando pontos comuns da Requalificação e da Revitalização, sendo zonado e localizado. Visa transformar o espaço público e a base socioeconómica de certas áreas urbanas obsoletas, através de requalificação e da melhoria do ambiente urbano. São usualmente fases de um processo de Revitalização.
Considero esta sistematização um ótimo ponto de partida para conseguirmos desde o princípio do projeto ou do programa se definir o âmbito do pretendido, bem como a escala temporal que se está a perspetivar.
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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.
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