A cidade com maior biodiversidade do mundo
Li o artigo no The Guardian, que considerei muito interessante a abordagem às cidades e à biodiversidade. Começa por definir que estamos cada vez mais urbanizados. Estamos entre betão, vidro, betuminoso e aço. Contudo existem cidades em que a ligação com um ambiente natural nunca se perdeu, ou seja, ainda existe coexistência entre os humanos e os animais, como os texugos em Londres ou os pinguins na Cidade do Cabo.
Existem diversos indicadores definidos para identificar a Biodiversidade. Um deles é a percentagem de espaços verdes. Neste momento existe uma viragem da tendência de decréscimo devido às coberturas e fachadas verdes que começam a ser definidas e por vezes exigidas em determinadas cidades.
A título de exemplo Londres tem uma cobertura média de árvores de 19,5%; Los Angeles foi registado como tendo 13% em 2015 após diminuição significativa de 21% em 2008.
Foi mesmo apresentado um estudo Dinamarquês em que existe uma comparação entre a probabilidade de stress das pessoas e a sua distância a espaços verdes, sendo que pessoas que vivam a mais de 1 quilómetro de um espaço verde tinam mais probabilidade de stress dos que vivem a menos de 300 metros.
Em termos de países com maior biodiversidade são os tropicais ou semitropicais, como o Brasil, Colômbia, Indonésia, China, México, Peru, Austrália, Índia, Equador e Venezuela. Contudo a urbanizarem de uma forma acelerada que tem levado à diminuição das prioridades com a natureza e o ambiente, devido às necessidades de abastecimento de água, pavimentação, habitação, educação, saúde e outras questões.
Contudo Singapura demonstrou que estas limitações podem ser parte da solução. Por exemplo as infraestruturas urbanas podem contribuir para prevenir inundações, mitigar as temperaturas extremas e diminuir a poluição. Cidades com estratégias integradas podem promover diversas dinâmicas desde o turismo até melhores condições de saúde pública, promovendo assim a qualidade de vida e felicidade dos seus cidadãos.
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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.
Existem diversos indicadores definidos para identificar a Biodiversidade. Um deles é a percentagem de espaços verdes. Neste momento existe uma viragem da tendência de decréscimo devido às coberturas e fachadas verdes que começam a ser definidas e por vezes exigidas em determinadas cidades.
A título de exemplo Londres tem uma cobertura média de árvores de 19,5%; Los Angeles foi registado como tendo 13% em 2015 após diminuição significativa de 21% em 2008.
Foi mesmo apresentado um estudo Dinamarquês em que existe uma comparação entre a probabilidade de stress das pessoas e a sua distância a espaços verdes, sendo que pessoas que vivam a mais de 1 quilómetro de um espaço verde tinam mais probabilidade de stress dos que vivem a menos de 300 metros.
Em termos de países com maior biodiversidade são os tropicais ou semitropicais, como o Brasil, Colômbia, Indonésia, China, México, Peru, Austrália, Índia, Equador e Venezuela. Contudo a urbanizarem de uma forma acelerada que tem levado à diminuição das prioridades com a natureza e o ambiente, devido às necessidades de abastecimento de água, pavimentação, habitação, educação, saúde e outras questões.
Contudo Singapura demonstrou que estas limitações podem ser parte da solução. Por exemplo as infraestruturas urbanas podem contribuir para prevenir inundações, mitigar as temperaturas extremas e diminuir a poluição. Cidades com estratégias integradas podem promover diversas dinâmicas desde o turismo até melhores condições de saúde pública, promovendo assim a qualidade de vida e felicidade dos seus cidadãos.
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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.
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