Coberturas verdes ou coberturas com vegetação?
A cobertura de um edifício é um ponto relevante para a térmica deste e é uma zona determinante para o funcionamento dos edifícios. Hoje em dia é cada vez mais recorrente se verem projetos de coberturas ajardinadas. Já não é de todo uma realidade nova dado que temos por exemplo o edifício da Fundação Calouste Gulbenkian com mais de 50 anos e que tem coberturas verdes.
Mas será que devemos abordar a cobertura como um novo espaço de lazer do edifício? Pode mesmo garantir uma melhor ligação dos utilizadores do edifício ao mesmo. Contudo existe custos de manutenção associados que as coberturas ditas convencionais não têm.
Caso não seja necessário novo espaço de jardim pode-se igualmente definir uma cobertura verde, ou melhor, com vegetação. Será vegetação que garante igualmente a maximização das condições térmicas, contudo não se encontra verde sempre.
Esta realidade de coberturas com vegetação, que nem sempre está verde, já vi há alguns anos no centro de Berlin, num complexo de edifícios de serviços e habitações que a cobertura com vegetação era usada tanto para a questão térmica como para efetuar uma retenção parcial de água pluvial e garantir que o sistema de drenagem e utilização desta água do condomínio não tinha toda a água da chuva a chegar ao mesmo tempo. Existindo um desfasamento da chegada da água as redes podem ser otimizadas e ter água a chegar durante mais tempo.
As coberturas com vegetação podem ainda se ver como processos construtivos ainda mais antigos. Numa das minha últimas idas à zona da Guarda, mas propriamente entre Figueira de Castelo Rodrigo e Barca d’ Alva (que aconselho vivamente a visitarem!) existiam construções rurais em que as coberturas tinham uma componente de terra e vegetação.
Sendo um assunto para mim tão interessante devo voltar a ele noutro dia, podendo mesmo ser com uma entrevista a alguém especialista na área (já estou a lembrar-me de uma amiga que pode dar uma ajuda).
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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.
Mas será que devemos abordar a cobertura como um novo espaço de lazer do edifício? Pode mesmo garantir uma melhor ligação dos utilizadores do edifício ao mesmo. Contudo existe custos de manutenção associados que as coberturas ditas convencionais não têm.
Caso não seja necessário novo espaço de jardim pode-se igualmente definir uma cobertura verde, ou melhor, com vegetação. Será vegetação que garante igualmente a maximização das condições térmicas, contudo não se encontra verde sempre.
Esta realidade de coberturas com vegetação, que nem sempre está verde, já vi há alguns anos no centro de Berlin, num complexo de edifícios de serviços e habitações que a cobertura com vegetação era usada tanto para a questão térmica como para efetuar uma retenção parcial de água pluvial e garantir que o sistema de drenagem e utilização desta água do condomínio não tinha toda a água da chuva a chegar ao mesmo tempo. Existindo um desfasamento da chegada da água as redes podem ser otimizadas e ter água a chegar durante mais tempo.
As coberturas com vegetação podem ainda se ver como processos construtivos ainda mais antigos. Numa das minha últimas idas à zona da Guarda, mas propriamente entre Figueira de Castelo Rodrigo e Barca d’ Alva (que aconselho vivamente a visitarem!) existiam construções rurais em que as coberturas tinham uma componente de terra e vegetação.
Sendo um assunto para mim tão interessante devo voltar a ele noutro dia, podendo mesmo ser com uma entrevista a alguém especialista na área (já estou a lembrar-me de uma amiga que pode dar uma ajuda).
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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.
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