Investimento imobiliário em Portugal já ultrapassou o total de 2016
O investimento imobiliário no sector comercial em Portugal ultrapassou já em Outubro o volume registado em todo o ano de 2016. A dinâmica do mercado de investimento nacional ao longo deste ano foi essencialmente motivada pela atividade dos investidores internacionais, cujo interesse no mercado imobiliário português se confirmou e acentuou ao longo de 2017.
O fluxo crescente de capitais alocados ao sector imobiliário numa escala mundial, que tem vindo a pressionar o mercado com níveis recorde de liquidez, associado à excelente relação qualidade/preço dos ativos em Portugal são alguns dos fatores que motivam o investimento no nosso país. A evolução muito positiva da economia e mercados ocupacionais saudáveis e em crescimento favorecem de igual forma a atratividade dos ativos imobiliários nacionais.
Entre Janeiro e Outubro de 2017 foram transacionados perto de €1.500 milhões em investimento imobiliário comercial em Portugal, distribuídos por quase 40 negócios de investimento e com um peso de capital estrangeiro que ultrapassa os 80%. Este valor é já superior em 15% ao volume transacionado em 2016, na ordem dos €1.300 milhões e que representava o segundo valor mais alto de que existe registo em Portugal.
A distribuição dos capitais pelos diferentes sectores do imobiliário foi influenciada pelo maior negócio até à data, a aquisição do portfólio de logística da Blackstone pelos chineses da CIC, conferindo mais de 20% de alocação de investimento ao sector industrial. O capital remanescente foi destinado na quase totalidade a ativos de retalho (40%) e de escritórios (37%), a alocação ao sector hoteleiro foi residual, na ordem dos 2%.
O perfil das operações de investimento tem vindo a alterar-se significativamente desde o início da retoma do mercado em 2014; a origem de capital é hoje muito mais diversificada em termos geográficos e de tipo de investidor, sendo também muito mais frequente a transação de carteiras de ativos.
Esta tendência é clara no perfil das operações de 2017, neste ano o volume de capital originário da China e África do Sul representou mais de 30% do total, sendo que no passado investidores destas nacionalidades eram praticamente inexistentes no mercado nacional.
Também relativamente ao tipo de operação, a alteração do mercado é notória, a opção pela colocação em mercado de portfólios de ativos é cada vez mais frequente, e até à data os 2 maiores negócios de investimento em 2017 correspondem a portfólios de ativos: a já referida aquisição da carteira de ativos logísticos da Logicor por parte dos chineses da CIC, envolvendo um volume de cerca de €260 milhões; e a venda pela CBRE GI dos centros comerciais Forum Coimbra e Forum Viseu aos sul-africanos da Green Bay por um valor de €220 milhões.
Neste ano de 2017 será muito possivelmente atingido um novo recorde histórico em termos de investimento imobiliário em Portugal. Tendo em conta as operações atualmente em fase avançada de negociação, a estimativa da Cushman & Wakefield para o volume de investimento nos 12 meses do ano ultrapassa os €2 mil milhões, representando um crescimento face a 2016 superior a 60%. Considerando um horizonte temporal alargado, e avaliando o volume de investimento implícito numa amostra muito significativa de ativos de investimento atualmente no mercado, o valor atualmente em pipeline é superior a €3 mil milhões.
O fluxo crescente de capitais alocados ao sector imobiliário numa escala mundial, que tem vindo a pressionar o mercado com níveis recorde de liquidez, associado à excelente relação qualidade/preço dos ativos em Portugal são alguns dos fatores que motivam o investimento no nosso país. A evolução muito positiva da economia e mercados ocupacionais saudáveis e em crescimento favorecem de igual forma a atratividade dos ativos imobiliários nacionais.
Entre Janeiro e Outubro de 2017 foram transacionados perto de €1.500 milhões em investimento imobiliário comercial em Portugal, distribuídos por quase 40 negócios de investimento e com um peso de capital estrangeiro que ultrapassa os 80%. Este valor é já superior em 15% ao volume transacionado em 2016, na ordem dos €1.300 milhões e que representava o segundo valor mais alto de que existe registo em Portugal.
A distribuição dos capitais pelos diferentes sectores do imobiliário foi influenciada pelo maior negócio até à data, a aquisição do portfólio de logística da Blackstone pelos chineses da CIC, conferindo mais de 20% de alocação de investimento ao sector industrial. O capital remanescente foi destinado na quase totalidade a ativos de retalho (40%) e de escritórios (37%), a alocação ao sector hoteleiro foi residual, na ordem dos 2%.
O perfil das operações de investimento tem vindo a alterar-se significativamente desde o início da retoma do mercado em 2014; a origem de capital é hoje muito mais diversificada em termos geográficos e de tipo de investidor, sendo também muito mais frequente a transação de carteiras de ativos.
Esta tendência é clara no perfil das operações de 2017, neste ano o volume de capital originário da China e África do Sul representou mais de 30% do total, sendo que no passado investidores destas nacionalidades eram praticamente inexistentes no mercado nacional.
Também relativamente ao tipo de operação, a alteração do mercado é notória, a opção pela colocação em mercado de portfólios de ativos é cada vez mais frequente, e até à data os 2 maiores negócios de investimento em 2017 correspondem a portfólios de ativos: a já referida aquisição da carteira de ativos logísticos da Logicor por parte dos chineses da CIC, envolvendo um volume de cerca de €260 milhões; e a venda pela CBRE GI dos centros comerciais Forum Coimbra e Forum Viseu aos sul-africanos da Green Bay por um valor de €220 milhões.
Neste ano de 2017 será muito possivelmente atingido um novo recorde histórico em termos de investimento imobiliário em Portugal. Tendo em conta as operações atualmente em fase avançada de negociação, a estimativa da Cushman & Wakefield para o volume de investimento nos 12 meses do ano ultrapassa os €2 mil milhões, representando um crescimento face a 2016 superior a 60%. Considerando um horizonte temporal alargado, e avaliando o volume de investimento implícito numa amostra muito significativa de ativos de investimento atualmente no mercado, o valor atualmente em pipeline é superior a €3 mil milhões.
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