New Bond Street ultrapassa os Campos Elísios e passa a ser a 3ª localização de comércio mais cara do mundo
O grande aumento de rendas na New Bond Street em Londres fez com que esta zona subisse ao terceiro lugar do ranking apresentado na última edição do estudo Main Streets Across the World, publicado anualmente pela Cushman & Wakefield. A 5ª Avenida em Nova Iorque mantém o primeiro lugar, seguida de Causeway Bay em Hong Kong. Recorde o ranking do ano passado.
O estudo Main Streets Across the World 2017 monitoriza e ordena 421 localizações de retalho em todo o mundo. O ranking apresentado é baseado no valor de renda anual mais elevado em cada país analisado, não incluindo custos de condomínio, impostos locais e outras despesas de ocupação. Nesta edição, o estudo inclui um ranking de 68 localizações, a mais cara por país analisado.
A renda de comércio mais alta do mundo, 5ª Avenida, chega aos 28.262 euros anuais por metro quadrado, enquanto em Hong Kong o valor ronda os 25.673 euros anuais.
Por sua vez, a New Bond Street registou este ano valores de renda de 16.200 euros (m2/ano). A Via Montenapoleone em Milão, onde se registou uma subida de 12,5% nas rendas, passou a ocupar o 4º lugar no ranking com 13.500 euros (m2/ano) e os Campos Elísios (Paris) que este ano desceram da terceira para a quinta posição do ranking, mantêm-se no mesmo valor - 13.255 euros (m2/ano).
Em Portugal a localização mais cara é o Chiado em Lisboa, que mesmo tendo registado uma valorização de 15% na sua renda de referência (situando-se hoje nos €1.380/m² /ano) manteve a sua posição no ranking face a 2016, ocupando o 33º lugar.
Segundo Marta Esteves Costa, associate e diretora do departamento de research & consultoria da Cushman & Wakefield, “O forte crescimento do formato de rua em todo o mundo justifica a estabilidade de Lisboa no ranking. Ainda assim, o dinamismo e atratividade do comércio de rua em Lisboa e no Porto mantiveram-se ao longo de 2017, fruto do crescimento do turismo e do aumento muito significativo dos projetos de reabilitação urbana que trouxeram às nossas ruas quantidade e sobretudo uma maior qualidade da oferta de retalho neste formato”.
Os valores de mercado nas restantes zonas de Lisboa e também na cidade do Porto retratam um mercado em crescimento, registando uma evolução positiva desde 2013. Em Lisboa, a renda prime na Avenida da Liberdade situa-se nos €1.140m²/ano e na Baixa nos €960/m²/ano. No Porto os valores são inferiores, mas revelam crescimentos equivalentes, no 3º trimestre de 2017 a renda na Rua de Sta. Catarina cifrava-se nos €690/m²/ano.
Nos primeiros 9 meses do ano as cidades de Lisboa e Porto foram responsáveis por mais de 200 novas operações de arrendamento que ultrapassaram os 50.000 m2 de área ocupada. Lisboa continua a liderar a procura, tendo sido responsável por 80% dos espaços transacionados.
Para ver o ranking completo clique aqui.
O estudo Main Streets Across the World 2017 monitoriza e ordena 421 localizações de retalho em todo o mundo. O ranking apresentado é baseado no valor de renda anual mais elevado em cada país analisado, não incluindo custos de condomínio, impostos locais e outras despesas de ocupação. Nesta edição, o estudo inclui um ranking de 68 localizações, a mais cara por país analisado.
A renda de comércio mais alta do mundo, 5ª Avenida, chega aos 28.262 euros anuais por metro quadrado, enquanto em Hong Kong o valor ronda os 25.673 euros anuais.
Por sua vez, a New Bond Street registou este ano valores de renda de 16.200 euros (m2/ano). A Via Montenapoleone em Milão, onde se registou uma subida de 12,5% nas rendas, passou a ocupar o 4º lugar no ranking com 13.500 euros (m2/ano) e os Campos Elísios (Paris) que este ano desceram da terceira para a quinta posição do ranking, mantêm-se no mesmo valor - 13.255 euros (m2/ano).
Em Portugal a localização mais cara é o Chiado em Lisboa, que mesmo tendo registado uma valorização de 15% na sua renda de referência (situando-se hoje nos €1.380/m² /ano) manteve a sua posição no ranking face a 2016, ocupando o 33º lugar.
Segundo Marta Esteves Costa, associate e diretora do departamento de research & consultoria da Cushman & Wakefield, “O forte crescimento do formato de rua em todo o mundo justifica a estabilidade de Lisboa no ranking. Ainda assim, o dinamismo e atratividade do comércio de rua em Lisboa e no Porto mantiveram-se ao longo de 2017, fruto do crescimento do turismo e do aumento muito significativo dos projetos de reabilitação urbana que trouxeram às nossas ruas quantidade e sobretudo uma maior qualidade da oferta de retalho neste formato”.
Os valores de mercado nas restantes zonas de Lisboa e também na cidade do Porto retratam um mercado em crescimento, registando uma evolução positiva desde 2013. Em Lisboa, a renda prime na Avenida da Liberdade situa-se nos €1.140m²/ano e na Baixa nos €960/m²/ano. No Porto os valores são inferiores, mas revelam crescimentos equivalentes, no 3º trimestre de 2017 a renda na Rua de Sta. Catarina cifrava-se nos €690/m²/ano.
Nos primeiros 9 meses do ano as cidades de Lisboa e Porto foram responsáveis por mais de 200 novas operações de arrendamento que ultrapassaram os 50.000 m2 de área ocupada. Lisboa continua a liderar a procura, tendo sido responsável por 80% dos espaços transacionados.
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