Conceitos (e desafios) para aplicar em 2018
Na primeira semana de 2018 tive alguns desafios que gostava de partilhar ou mesmo de ter contribuições…
O primeiro foi da Ordem dos Engenheiros que definiu que 2018 será o ano das alterações climáticas. Considero uma ótima iniciativa, bem como considero que os engenheiros podem contribuir, e muito. É um tema que abrange qualquer colégio ou especialidade, ou seja, pode definir-se grupos de trabalho multidisciplinares de engenharia para o efeito.
O segundo foi o conceito de regeneração. O que se começa a considerar é que ser sustentável já não é suficiente, temos que contribuir para a reposição de recursos no planeta. Também deve ser tido em conta, na minha perspetiva, deve ser iniciado a nível local. Cada vez mais existe pouca ligação entre as pessoas, nas aldeias, vilas ou bairros. Tem que se regenerar o conceito de comunidade e criar valor. Para mim as pessoas são o recurso mais relevante podendo o mesmo ser regenerado.
Por fim um desafio que vos coloco, talvez com base nos dois anteriores. Gostava que em 2018 aqui no site Engenharia e Construção existisse uma mobilização para refletirmos sobre os processos construtivos tradicionais e a sua pertinência para os dias de hoje. Vou dar uns exemplos.
Podemos ter as habitações, por exemplo na zona da Serra da Estrela, em que a zona habitacional é usualmente no primeiro piso e a zona da loja, era para os animais. Será que quando se começou a efetuar tiveram em atenção o rádon?
Ou então existiam aldeias que se mobilizavam para efetuar a nova casa para uma família.
Temos as casas tradicionais do Algarve com diversas zonas de sombreamento e de drenagem para poços de água pluvial. Porque se deixou de considerar?
São exemplos destes que gostava que partilhássemos de forma a refletirmos se a nossa construção tradicional não teria um contributo para as Alterações Climáticas, bem como podia ser uma forma de Regeneração da nossa forma de construir habitações.
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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.
O primeiro foi da Ordem dos Engenheiros que definiu que 2018 será o ano das alterações climáticas. Considero uma ótima iniciativa, bem como considero que os engenheiros podem contribuir, e muito. É um tema que abrange qualquer colégio ou especialidade, ou seja, pode definir-se grupos de trabalho multidisciplinares de engenharia para o efeito.
O segundo foi o conceito de regeneração. O que se começa a considerar é que ser sustentável já não é suficiente, temos que contribuir para a reposição de recursos no planeta. Também deve ser tido em conta, na minha perspetiva, deve ser iniciado a nível local. Cada vez mais existe pouca ligação entre as pessoas, nas aldeias, vilas ou bairros. Tem que se regenerar o conceito de comunidade e criar valor. Para mim as pessoas são o recurso mais relevante podendo o mesmo ser regenerado.
Por fim um desafio que vos coloco, talvez com base nos dois anteriores. Gostava que em 2018 aqui no site Engenharia e Construção existisse uma mobilização para refletirmos sobre os processos construtivos tradicionais e a sua pertinência para os dias de hoje. Vou dar uns exemplos.
Podemos ter as habitações, por exemplo na zona da Serra da Estrela, em que a zona habitacional é usualmente no primeiro piso e a zona da loja, era para os animais. Será que quando se começou a efetuar tiveram em atenção o rádon?
Ou então existiam aldeias que se mobilizavam para efetuar a nova casa para uma família.
Temos as casas tradicionais do Algarve com diversas zonas de sombreamento e de drenagem para poços de água pluvial. Porque se deixou de considerar?
São exemplos destes que gostava que partilhássemos de forma a refletirmos se a nossa construção tradicional não teria um contributo para as Alterações Climáticas, bem como podia ser uma forma de Regeneração da nossa forma de construir habitações.
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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.
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