Mercado Industrial em Portugal na mira de investidores internacionais
A análise do ano de 2017 feita pela Worx revela que se tem verificado um aumento no interesse de investidores internacionais, no mercado industrial português. Em 2017, o aumento de desempenho do setor das exportações resultou numa melhoria da atividade económica nacional, com impacto na atividade dos operadores logísticos.
Mais de 250 000 m2 de plataformas e armazéns logísticos (em regime de arrendamento e construção para ocupação própria) foram ocupados, fruto de necessidades de otimização de eficiência operacional e reavaliação das estratégias de localização dos operadores face aos seus principais mercados e clientes.
Segundo o departamento de Research da Worx, em 2017, destaca-se a ocupação de uma Plataforma Logística por parte do Grupo Jerónimo Martins, num total de 70 000 m2, a aquisição e ocupação de um armazém logístico em Palmela com 19 000 m2 pela Luso Alimentos, a ocupação de um armazém logístico pelo Grupo Sonae com 14 000 m2 e diversas ocupações protagonizadas pela empresa nacional de transportes Luís Simões.
TENDÊNCIAS
- Existiu, no ano de 2017, uma crescente procura por ativos no centro de Lisboa e Porto. O interesse por parte de inquilinos e investidores internacionais revelou-se elevado face a períodos homólogos.
- Os grandes centros urbanos serão alvo de procura por parte dos operadores logísticos que pretendem proximidade ao cliente e tornar o seu processo de distribuição mais célere.
- A confirmar-se a entrada na Amazon no mercado português em 2018 através de um investimento numa plataforma logística de dimensão considerável, podemos antever o interesse de outros operadores internacionais no nosso mercado.
- Portugal apresenta uma margem significativa de crescimento no e-commerce, estando ainda muito aquém de números alcançados por outros países europeus. A tendência será de aumento com repercussões diretas na entrada de novos players no mercado, nacionais e internacionais.
Mais de 250 000 m2 de plataformas e armazéns logísticos (em regime de arrendamento e construção para ocupação própria) foram ocupados, fruto de necessidades de otimização de eficiência operacional e reavaliação das estratégias de localização dos operadores face aos seus principais mercados e clientes.
Segundo o departamento de Research da Worx, em 2017, destaca-se a ocupação de uma Plataforma Logística por parte do Grupo Jerónimo Martins, num total de 70 000 m2, a aquisição e ocupação de um armazém logístico em Palmela com 19 000 m2 pela Luso Alimentos, a ocupação de um armazém logístico pelo Grupo Sonae com 14 000 m2 e diversas ocupações protagonizadas pela empresa nacional de transportes Luís Simões.
TENDÊNCIAS
- Existiu, no ano de 2017, uma crescente procura por ativos no centro de Lisboa e Porto. O interesse por parte de inquilinos e investidores internacionais revelou-se elevado face a períodos homólogos.
- Os grandes centros urbanos serão alvo de procura por parte dos operadores logísticos que pretendem proximidade ao cliente e tornar o seu processo de distribuição mais célere.
- A confirmar-se a entrada na Amazon no mercado português em 2018 através de um investimento numa plataforma logística de dimensão considerável, podemos antever o interesse de outros operadores internacionais no nosso mercado.
- Portugal apresenta uma margem significativa de crescimento no e-commerce, estando ainda muito aquém de números alcançados por outros países europeus. A tendência será de aumento com repercussões diretas na entrada de novos players no mercado, nacionais e internacionais.
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5 Comentários:
Engenharia será talvez dos cursos onde a integracao profissional no estrangeiro seja mais fácil. Engenharia é por si só uma disciplina que se aprende em todo o mundo e onde a parte técnica é universal. As leis da física nao mudam, apenas as do país e mesmo essas nao sao difíceis de seguir. Saí de Portugal após terminar o curso, por escolha própria, depois de ter realizado erasmus por duas vezes e por já ter em vista uma carreira internacional. As oportunidades pelo mundo fora sao infinitas e, porque trabalho com várias pessoas de vários países, o ensino de engenharia e a preparacao dos engenheiros portugueses é muito, muito boa. Normalmente destacam-se. Aprende-se muitas coisas novas, aprendemos connosco e com os outros. Aprendemos a lidar com situacoes complicadas onde por vezes nos é dificil expressao devido ao idioma do país mas tudo se resolve. Recomendo vivamente, e a quem tiver oportunidade, para ter experiencia internacional. Cresce o cv, crescemos nós e, essencialmente, abrem-se os horizontes. Engenharia Civil em Portugal, neste momento, nao tem progressao de carreira enquanto que em alguns países é relativamente fácil, rápido e reconhecido!
Sai de Portugal depois de trabalhar 4 anos para uma camara municipal.
Cheguei a uma empresa como graduate, recem licenciada e num ano passei a posição de Engineer. 2 anos depois de começar subi a project manager. Ao fim de 3 anos de twr comecado subi a directora e responsavel pelo sistema de qualidade da empresa. Rapido? Sim!! Melhor impossivel. Foi possivel porque abracei um projecto de uma empresa com poucos trabalhadores e por isso menos degraus pra subir que seria mt mais dificil numa empresa de grande dimensão. Acho que os portugueses estao melhor preparados da universidade do que os outros e eu vim de um politectico. Somos mais desenrascados sem duvida mas as leis e as soluções sao diferentes aki no Uk e em PT mesmo assim, mas felizmente a física essa é igual a todo lado!!
Antes de mais quero felicitar pelo repto lançado e desde já manifesto a minha adesão ao seu desafio. Como as perguntas são abertas, vou somente abordar as duas primeiras questões de forma sintética.
Contexto: sou Engenheiro Civil com duas décadas de experiência no setor de Retail Oil&Gas (Downstream), atualmente a colaborar no Benelux com uma empresa multinacional, dando suporte na implementação de Projeto com uma grande empresa Petrolífera .
Relativamente à área técnica, a minha experiência diz-me que estamos muitos bem preparados, e que e Engenharia Portuguesa é reconhecida nos países por onde tenho passado. A observação e interacção com os jovens engenheiros portugueses que encontro a trabalhar no estrangeiro permitem-me fazer eata apreciação.
Por outro lado posso afirmar que a Engenharia nesses países e na área de atuação referida é muito baseada em processos e implementação de checklists para uniformizar procedimentos e entregáveis. A Segurança e Ambiente é outra área fundamental, um fator decisivo para contratar, renovar ou terminar abruptamente contratos existentes, onde as práticas têm que corresponder em absoluto ás expectativas.
Mais uma resposta muito interessante... a forma de reconhecimento fora ser mais rápida! Obrigada Carla, tudo a correr pelo melhor! Susana
Viva António! Obrigada pelas dicas para quem possa estar começar a internacionalização. Tudo de bom, Susana
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