Volume de investimento imobiliário global cresce 13,2% e atinge novo máximo histórico em 2017
Segundo a mais recente publicação da Cushman & Wakefield, “Global Investment Atlas 2018”, o investimento imobiliário global em 2017 atingiu um crescimento de 13,2% num montante de 1,6 biliões de dólares, prevendo-se que em 2018 atinja novo crescimento.
Os Estados Unidos mantiveram-se como o país com maior volume de investimento imobiliário, mas considerando o investimento em projetos de promoção, a China lidera o ranking. Os países europeus garantiram uma presença relevante no top das preferências dos investidores, com o Reino Unido, a Alemanha e Espanha a ocuparem os lugares seguintes no ranking. Portugal garantiu a 25º posição em termos de volume total de investimento, de 2,1 mil milhões transacionados - um crescimento de 61% face ao ano anterior.
No ranking das cidades surgem algumas surpresas, Londres e Madrid destacam-se pela positiva, ocupando o primeiro e segundo lugar respetivamente. A capital inglesa conseguiu ultrapassar os efeitos negativos do Brexit e manteve o lugar há muito conquistado, sendo a cidade mais procurada por investidores estrangeiros, beneficiando do perfil core dos seus ativos, mas também da desvalorização cambial. Madrid registou uma subida surpreendente, passando do 45º lugar do ranking para o segundo. Nova Iorque, tradicionalmente no Top 3 do ranking, passou para o sexto lugar em termos de preferências de investidores estrangeiros.
Os sectores tradicionalmente mais procurados pelos investidores, escritórios e retalho, perderam quota de mercado, com os ativos industriais e os terrenos para promoção a registarem maior crescimento.
Para 2018 espera-se um ligeiro crescimento dos volumes de investimento, inferior a 1%, mais acentuado na América Latina (5%) e na Europa e Ásia (2%). A Europa deve crescer a dois ritmos, com os países da Europa Central e de Leste a perspetivar um crescimento de 14,5%. Os mercados emergentes vão estar na mira dos investidores, com a Índia, Tailândia, Vietname, Filipinas, China, Rússia e Brasil a liderarem as preferências. As cidades de Lisboa e do Porto também devem receber atenção reforçada por parte do capital estrangeiro, particularmente no setor de escritórios em Lisboa e de logística no Grande Porto.
Os sectores de escritórios (maioritariamente no formato de co-working ou direcionados para centros de serviços partilhados) e de logística contam com maior potencial de procura, bem como os formatos alternativos: ativos hoteleiros, residências de estudantes, residências sénior, data centres, habitação para arrendamento ou parques de estacionamento.
Os valores de mercado têm ainda espaço de melhoria, prevendo-se uma contração a nível global de 5 a 10 pontos base, com os setores de logística, residencial e saúde a liderar a correção.
2018 será mais um bom ano para o mercado imobiliário mundial, suportado por níveis de liquidez ainda significativos, comportamentos favoráveis das economias e fortes expetativas de investimento corporativo num enquadramento de escassez de mão-de-obra qualificada que vai exigir estratégias de retenção por parte das empresas, nomeadamente a nível dos espaços de trabalho.
Os Estados Unidos mantiveram-se como o país com maior volume de investimento imobiliário, mas considerando o investimento em projetos de promoção, a China lidera o ranking. Os países europeus garantiram uma presença relevante no top das preferências dos investidores, com o Reino Unido, a Alemanha e Espanha a ocuparem os lugares seguintes no ranking. Portugal garantiu a 25º posição em termos de volume total de investimento, de 2,1 mil milhões transacionados - um crescimento de 61% face ao ano anterior.
No ranking das cidades surgem algumas surpresas, Londres e Madrid destacam-se pela positiva, ocupando o primeiro e segundo lugar respetivamente. A capital inglesa conseguiu ultrapassar os efeitos negativos do Brexit e manteve o lugar há muito conquistado, sendo a cidade mais procurada por investidores estrangeiros, beneficiando do perfil core dos seus ativos, mas também da desvalorização cambial. Madrid registou uma subida surpreendente, passando do 45º lugar do ranking para o segundo. Nova Iorque, tradicionalmente no Top 3 do ranking, passou para o sexto lugar em termos de preferências de investidores estrangeiros.
Os sectores tradicionalmente mais procurados pelos investidores, escritórios e retalho, perderam quota de mercado, com os ativos industriais e os terrenos para promoção a registarem maior crescimento.
Para 2018 espera-se um ligeiro crescimento dos volumes de investimento, inferior a 1%, mais acentuado na América Latina (5%) e na Europa e Ásia (2%). A Europa deve crescer a dois ritmos, com os países da Europa Central e de Leste a perspetivar um crescimento de 14,5%. Os mercados emergentes vão estar na mira dos investidores, com a Índia, Tailândia, Vietname, Filipinas, China, Rússia e Brasil a liderarem as preferências. As cidades de Lisboa e do Porto também devem receber atenção reforçada por parte do capital estrangeiro, particularmente no setor de escritórios em Lisboa e de logística no Grande Porto.
Os sectores de escritórios (maioritariamente no formato de co-working ou direcionados para centros de serviços partilhados) e de logística contam com maior potencial de procura, bem como os formatos alternativos: ativos hoteleiros, residências de estudantes, residências sénior, data centres, habitação para arrendamento ou parques de estacionamento.
Os valores de mercado têm ainda espaço de melhoria, prevendo-se uma contração a nível global de 5 a 10 pontos base, com os setores de logística, residencial e saúde a liderar a correção.
2018 será mais um bom ano para o mercado imobiliário mundial, suportado por níveis de liquidez ainda significativos, comportamentos favoráveis das economias e fortes expetativas de investimento corporativo num enquadramento de escassez de mão-de-obra qualificada que vai exigir estratégias de retenção por parte das empresas, nomeadamente a nível dos espaços de trabalho.
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