Faltam milhares de operários de construção em Portugal (e vão continuar a faltar)
Em Portugal, estima-se que faltem mais de 60 mil operários da construção: pedreiros, carpinteiros, pintores, trolhas, entre outros. Segundo informação veiculada pelo Diário de Notícias, durante dez anos de crise, 37 mil empresas fecharam e mais de 260 mil trabalhadores abandonaram a construção civil em Portugal. Com a retoma e o aumento do investimento, há falta de mão-de-obra.
Reis Campos, presidente da AICCOPN, afirma que a emigração não explica tudo e deixa mesmo uma questão no ar: "com a procura actual da construção, o nível de desempregados deveria ser tendencialmente nulo... Para que serve estarem inscritos no IEFP se depois, quando pedimos trabalhadores, não nos fornecem? Ou será que estão é a trabalhar clandestinamente?"
Os sindicatos asseguram até que há "milhares de reformados a trabalharem clandestinamente" na reabilitação urbana.
Para muitos empresários a solução está na criação de um regime excecional de mobilidade transnacional que permita às construtoras trazerem para Portugal operários seus de outros países.
Curiosamente não há consenso quanto ao número de operários que faltam. O presidente do Sindicato da Construção fala em mais de 60 mil a curto prazo, a AICCOPN admite que possam ser 70 mil ou até mais.
Não se prevê uma inversão desta situação de falta de mão-de-obra nos próximos anos, a não ser que venha outra crise e as empresas de construção deixem de ter trabalho. Mas aí deixam de ter o problema da falta de mão-de-obra e passam a ter outros problemas mais complicados.
O CASO DA CASAIS
Segundo o DN, a Casais garante ter 100 vagas em aberto para operários, a que se juntam mais 40 para técnicos intermédios, e que não consegue preencher.
António Carlos Rodrigues, CEO do grupo Casais, defende que é preciso tornar a construção mais atrativa para os jovens. "O problema da falta de trabalhadores não é um exclusivo nosso, mas nós somos o parente pobre, porque os jovens preferem trabalhar em indústrias menos sujas, já para não falar que a recuperação económica, designadamente com o crescimento do turismo, nos está a drenar, ainda mais, a mão-de-obra disponível".
O CEO da Casais é um dos que acredita que deveria ser implementado um regime de imigração semelhante ao americano, dando abertura às empresas para trazerem trabalhadores seus noutros países para trabalhar em Portugal.
Reis Campos, presidente da AICCOPN, afirma que a emigração não explica tudo e deixa mesmo uma questão no ar: "com a procura actual da construção, o nível de desempregados deveria ser tendencialmente nulo... Para que serve estarem inscritos no IEFP se depois, quando pedimos trabalhadores, não nos fornecem? Ou será que estão é a trabalhar clandestinamente?"
Os sindicatos asseguram até que há "milhares de reformados a trabalharem clandestinamente" na reabilitação urbana.
Para muitos empresários a solução está na criação de um regime excecional de mobilidade transnacional que permita às construtoras trazerem para Portugal operários seus de outros países.
Curiosamente não há consenso quanto ao número de operários que faltam. O presidente do Sindicato da Construção fala em mais de 60 mil a curto prazo, a AICCOPN admite que possam ser 70 mil ou até mais.
Não se prevê uma inversão desta situação de falta de mão-de-obra nos próximos anos, a não ser que venha outra crise e as empresas de construção deixem de ter trabalho. Mas aí deixam de ter o problema da falta de mão-de-obra e passam a ter outros problemas mais complicados.
O CASO DA CASAIS
Segundo o DN, a Casais garante ter 100 vagas em aberto para operários, a que se juntam mais 40 para técnicos intermédios, e que não consegue preencher.
António Carlos Rodrigues, CEO do grupo Casais, defende que é preciso tornar a construção mais atrativa para os jovens. "O problema da falta de trabalhadores não é um exclusivo nosso, mas nós somos o parente pobre, porque os jovens preferem trabalhar em indústrias menos sujas, já para não falar que a recuperação económica, designadamente com o crescimento do turismo, nos está a drenar, ainda mais, a mão-de-obra disponível".
O CEO da Casais é um dos que acredita que deveria ser implementado um regime de imigração semelhante ao americano, dando abertura às empresas para trazerem trabalhadores seus noutros países para trabalhar em Portugal.
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