O curso com melhor média de entrada este ano é de Engenharia Civil... Porque só tem um aluno!
Não é habitual os cursos de engenharia civil figurarem na lista dos cursos com melhores médias de entrada em Portugal, mas este ano há um curso de engenharia civil que entra nessa lista e é inclusive o curso com melhor média de entrada no país. Claro que se não houvesse uma explicação isto seria um bocado estranho num país onde o setor da engenharia civil e construção deixou de ser atrativo comparativamente a outras áreas profissionais. Mas há explicação e resume-se a estarmos a falar de um curso onde entrou apenas um aluno, tendo ele a média excepcional de 18,9. O curso em causa é o de engenharia civil (ensino em inglês) da Faculdade de Ciências Exatas e da Engenharia da Madeira.
Não se pode dizer que não seja uma evolução, este ano antes de se falar dos cursos de engenharia civil que ficaram desertos, fala-se deste caso singular. Infelizmente para o aluno em causa, poderá não lhe valer de muito o mérito que teve em obter a melhor média de Portugal porque como o curso tinha 20 vagas e apenas ele entrou, sujeita-se a que o curso não abra.
Entre os 33 cursos que ficaram desertos, 6 são de engenharia civil, o que confirma a tendência iniciada há muitos anos. O que não se percebe é porque continuam abertos tantos cursos de engenharia civil, sabendo-se que isso põe em causa a qualidade e credibilidade do setor.
Talvez este ano não surja ninguém a proclamar a estranha teoria de que Portugal precisa de importar engenheiros civis. Também se disse que Portugal pode parar por falta de engenheiros civis, mas na realidade não faltam engenheiros civis em Portugal, faltam é boas condições de emprego para estes.
Apenas quatro universidades conseguiram preencher 100% das vagas nos cursos de engenharia civil. Destaca-se pela positiva o Instituto Superior Técnico e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, que tendo aberto respetivamente 129 e 121 vagas para engenharia civil conseguiram 100% de colocações. A somar a estas duas instituições apenas a Universidade Nova de Lisboa (50 vagas) e o Instituto Superior de Engenharia do Porto (60 vagas) conseguiram também 100% de colocações. Todos os outros cursos de engenharia civil ficaram com vagas por preencher.
Não se pode dizer que não seja uma evolução, este ano antes de se falar dos cursos de engenharia civil que ficaram desertos, fala-se deste caso singular. Infelizmente para o aluno em causa, poderá não lhe valer de muito o mérito que teve em obter a melhor média de Portugal porque como o curso tinha 20 vagas e apenas ele entrou, sujeita-se a que o curso não abra.
Entre os 33 cursos que ficaram desertos, 6 são de engenharia civil, o que confirma a tendência iniciada há muitos anos. O que não se percebe é porque continuam abertos tantos cursos de engenharia civil, sabendo-se que isso põe em causa a qualidade e credibilidade do setor.
Talvez este ano não surja ninguém a proclamar a estranha teoria de que Portugal precisa de importar engenheiros civis. Também se disse que Portugal pode parar por falta de engenheiros civis, mas na realidade não faltam engenheiros civis em Portugal, faltam é boas condições de emprego para estes.
Apenas quatro universidades conseguiram preencher 100% das vagas nos cursos de engenharia civil. Destaca-se pela positiva o Instituto Superior Técnico e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, que tendo aberto respetivamente 129 e 121 vagas para engenharia civil conseguiram 100% de colocações. A somar a estas duas instituições apenas a Universidade Nova de Lisboa (50 vagas) e o Instituto Superior de Engenharia do Porto (60 vagas) conseguiram também 100% de colocações. Todos os outros cursos de engenharia civil ficaram com vagas por preencher.
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