Londres chumba o projecto daquele que seria o edifício mais alto da cidade
A Câmara de Londres chumbou os planos para a construção da torre "Tulip" (ou Tulipa, se traduzirmos o nome), um arranha-céus com 300 metros, no centro da cidade, perto do rio Tamisa. A justificação é que o projeto não tinha qualidade suficiente. O projeto tinha argumentos mediáticos que poderiam convencer os responsáveis da Câmara de Londres: este ia ser o segundo edifício mais alto da Europa Ocidental e ia atrair 1,2 milhões de visitantes.
Em 2014 o Grupo Safra comprou o Gherkin, um dos arranha-céus mais conhecidos de Londres, por 808 milhões de euros. O arquiteto Norman Foster foi escolhido para transformar a cúpula do edifício, conhecido como “pepino”, numa atração para visitantes, mas o espaço foi considerado insuficiente.
Foi então que Norman Foster decidiu criar um corpo independente, mais alto do que tudo o que estava à volta. É assim a torre “Tulip”: uma cápsula com 12 andares, que parece um ovo de vidro, envolvida por “três colheres” verticais, com um elevador e com bares, restaurantes e uma vista panorâmica sobre a cidade. Este seria o edifício mais alto de Londres, com 305,3 metros de altura, quase o dobro do Gherkin.
O projeto recebeu uma aprovação inicial, mas o presidente da Câmara de Londres, Sadiq Khan, acabou por chumbá-lo. “O presidente tem uma série de preocupações sérias com esse projeto e, depois de estudá-lo em detalhe, recusou a aprovação de um projeto que acredita que resultaria num benefício público muito limitado“, disse o porta-voz de Khan, ao jornal The Guardian.
“Ele acredita que o projeto não tem qualidade suficiente para uma localização tão proeminente e que a torre poderia prejudicar o horizonte de Londres e impactar a vista do local do património mundial da Torre de Londres. As propostas também resultariam num espaço público inóspito e mal projetado ao nível das ruas”, concluiu.
A finalizar o artigo, veja o vídeo da apresentação do projeto da Tulip Tower.
Em 2014 o Grupo Safra comprou o Gherkin, um dos arranha-céus mais conhecidos de Londres, por 808 milhões de euros. O arquiteto Norman Foster foi escolhido para transformar a cúpula do edifício, conhecido como “pepino”, numa atração para visitantes, mas o espaço foi considerado insuficiente.
Foi então que Norman Foster decidiu criar um corpo independente, mais alto do que tudo o que estava à volta. É assim a torre “Tulip”: uma cápsula com 12 andares, que parece um ovo de vidro, envolvida por “três colheres” verticais, com um elevador e com bares, restaurantes e uma vista panorâmica sobre a cidade. Este seria o edifício mais alto de Londres, com 305,3 metros de altura, quase o dobro do Gherkin.
O projeto recebeu uma aprovação inicial, mas o presidente da Câmara de Londres, Sadiq Khan, acabou por chumbá-lo. “O presidente tem uma série de preocupações sérias com esse projeto e, depois de estudá-lo em detalhe, recusou a aprovação de um projeto que acredita que resultaria num benefício público muito limitado“, disse o porta-voz de Khan, ao jornal The Guardian.
“Ele acredita que o projeto não tem qualidade suficiente para uma localização tão proeminente e que a torre poderia prejudicar o horizonte de Londres e impactar a vista do local do património mundial da Torre de Londres. As propostas também resultariam num espaço público inóspito e mal projetado ao nível das ruas”, concluiu.
A finalizar o artigo, veja o vídeo da apresentação do projeto da Tulip Tower.
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