Mercado de Escritórios no Porto com elevados níveis de procura no início do ano
O ano de 2020 iniciou com o mercado de escritórios a registar um momento de forte dinamismo na cidade do Porto, com um crescendo de procura por parte de empresas multinacionais, que encontram na cidade recursos humanos com o know-how adequado, custos de trabalho competitivos, aliados a uma boa qualidade de vida e ainda valores atrativos para investimento na região. De acordo com os dados do OnOffice, novo relatório publicado mensalmente pela consultora imobiliária Predibisa, que analisa o mercado de escritórios do Grande Porto, a atividade no primeiro trimestre do ano, registou uma ocupação total de 15.297 m² na região do Porto, um valor três vezes superior à procura registada no período homólogo de 2019 (crescimento acima dos 300%).
Para a Predibisa, o primeiro trimestre de 2020 foi sinónimo de crescimento, com o departamento Corporate a garantir a colocação de 10.969 m² de escritórios, cerca de 72% da área total absorvida desde início do ano, o que corresponde a um aumento da quota de mercado, que era de 64% em igual período do ano passado e correspondia a 2.882 m².
O total de operações desenvolvidas no Porto e Grande Porto foram cerca de treze, correspondendo ao mesmo número de transações registadas em igual período do ano anterior. Contudo, a superfície média contratada por transação (levando em consideração o acumulado do trimestre) disparou, passando de 347 m² (2019) para 1.117 m² (2020). Esta variação, decorre da realização de três operações com áreas contratadas acima dos 3.000 m², duas delas mediadas pela Predibisa.
O maior número de operações verificou-se no Central Business District da Boavista, com metade das transações registadas e 44% da área colocada. Em sentido inverso, a Baixa registou apenas uma transação e 2% da área colocada. Analisando o período homólogo, a zona da Boavista mantêm a pole position em termos de transações registadas e absorção de área.
Em termos de absorção por intervalo de área contratada, sete das treze transações registadas são operações com áreas brutas locáveis superiores a 200 m², o que corresponde a 54% do total, e destas sete, três são transações de grande dimensão com áreas superiores a 3.000 m². Apenas quatro operações apresentam áreas contratadas inferiores a 150 m², o que corresponde a 31% do total de transações.
A procura concentrou-se particularmente em empresas ligadas ao setor das TMT’s & Utilities, sendo estas as mais ativas do primeiro trimestre de 2020, celebrando um total de quatro transações (31%), seguindo-se a procura dos Serviços Empresas com um total de 23%.
Em termos de área de escritório foi o setor Serviços Empresas o responsável pela maior percentagem de ocupação (40%), seguindo-se o setor das TMT’s & Utilities com 30% e Outros Seviços com uma quota de 23%.
No início do novo ano, o principal fator de motivação das empresas para a procura de novos espaços de escritórios no Porto prendeu-se sobretudo com o motivo de expansão de área, correspondendo a 46% do take-up. Seguiu-se a instalação de novas marcas na região do Porto com 28% e a mudança de instalações com 26%, invertendo a tendência verificada no período homólogo onde mais de metade das operações tinha como principal motivação a mudança de instalações.
Graça Ribeiro da Cunha, responsável da Predibisa para a área dos Escritórios, refere: “Tendo como referência os dois últimos anos onde se registou níveis de colocação de escritórios extraordinários para o Porto, o primeiro trimestre de 2020 revelou-se com a semelhante continuidade tendo em conta tudo o que o Porto tem de bom para oferecer às empresas. Agora deparamo-nos com uma incerteza para os restantes meses do ano que só o tempo nos dirá, embora já com a certeza que as multinacionais continuam com os seus projetos de expansão anteriormente decididos e a avançar com os mesmos, embora a um ritmo mais lento e cauteloso.”
Para a Predibisa, o primeiro trimestre de 2020 foi sinónimo de crescimento, com o departamento Corporate a garantir a colocação de 10.969 m² de escritórios, cerca de 72% da área total absorvida desde início do ano, o que corresponde a um aumento da quota de mercado, que era de 64% em igual período do ano passado e correspondia a 2.882 m².
O total de operações desenvolvidas no Porto e Grande Porto foram cerca de treze, correspondendo ao mesmo número de transações registadas em igual período do ano anterior. Contudo, a superfície média contratada por transação (levando em consideração o acumulado do trimestre) disparou, passando de 347 m² (2019) para 1.117 m² (2020). Esta variação, decorre da realização de três operações com áreas contratadas acima dos 3.000 m², duas delas mediadas pela Predibisa.
O maior número de operações verificou-se no Central Business District da Boavista, com metade das transações registadas e 44% da área colocada. Em sentido inverso, a Baixa registou apenas uma transação e 2% da área colocada. Analisando o período homólogo, a zona da Boavista mantêm a pole position em termos de transações registadas e absorção de área.
Em termos de absorção por intervalo de área contratada, sete das treze transações registadas são operações com áreas brutas locáveis superiores a 200 m², o que corresponde a 54% do total, e destas sete, três são transações de grande dimensão com áreas superiores a 3.000 m². Apenas quatro operações apresentam áreas contratadas inferiores a 150 m², o que corresponde a 31% do total de transações.
A procura concentrou-se particularmente em empresas ligadas ao setor das TMT’s & Utilities, sendo estas as mais ativas do primeiro trimestre de 2020, celebrando um total de quatro transações (31%), seguindo-se a procura dos Serviços Empresas com um total de 23%.
Em termos de área de escritório foi o setor Serviços Empresas o responsável pela maior percentagem de ocupação (40%), seguindo-se o setor das TMT’s & Utilities com 30% e Outros Seviços com uma quota de 23%.
No início do novo ano, o principal fator de motivação das empresas para a procura de novos espaços de escritórios no Porto prendeu-se sobretudo com o motivo de expansão de área, correspondendo a 46% do take-up. Seguiu-se a instalação de novas marcas na região do Porto com 28% e a mudança de instalações com 26%, invertendo a tendência verificada no período homólogo onde mais de metade das operações tinha como principal motivação a mudança de instalações.
Graça Ribeiro da Cunha, responsável da Predibisa para a área dos Escritórios, refere: “Tendo como referência os dois últimos anos onde se registou níveis de colocação de escritórios extraordinários para o Porto, o primeiro trimestre de 2020 revelou-se com a semelhante continuidade tendo em conta tudo o que o Porto tem de bom para oferecer às empresas. Agora deparamo-nos com uma incerteza para os restantes meses do ano que só o tempo nos dirá, embora já com a certeza que as multinacionais continuam com os seus projetos de expansão anteriormente decididos e a avançar com os mesmos, embora a um ritmo mais lento e cauteloso.”
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