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sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Morgado & Companhia lança em Portugal equipamento italiano de higienização do ar que elimina COVID-19

O SanificaAria Beghelli é o mais recente higienizador de ar, destinado a inativar bactérias e vírus, incluindo a Covid-19. Desenvolvido pela líder europeia em iluminação de emergência, a italiana Beghelli, o novo equipamento de higienização de espaços chega agora a Portugal pela Morgado & Companhia, empresa sediada no Porto, que detém a representação exclusiva para o mercado nacional. Com uma taxa de sucesso de 99,9%, comprovado por laboratórios independentes, o SanificaAria promove a circulação do ar pelo seu interior e higieniza-o, através da radiação de ultravioletas, UV-C. Apresenta capacidade de tratamento de ar de 30 m³ por hora e consumo de 25W, podendo ser instalado em casas, restaurantes, hotéis, escolas, escritórios, lojas, repartições públicas e hospitais, entre outros.

Projetado para operar na presença de pessoas, o que o distingue em relação a outras soluções que recorrem a UV-C, o SanificaAria Beghelli apresenta-se como uma solução segura, com eficácia comprovada até 99,9% em vírus (incluindo os coronavírus) e bactérias, ozono free, sem exposição externa a fontes de UV-C, silencioso e eficaz mesmo na presença de ar condicionado. Assegura a higienização contínua de ambientes, através de uma tecnologia que replica e intensifica a ação purificadora natural da radiação solar, minimizando ou eliminando quaisquer substâncias contaminantes.

“A Beghelli criou uma tecnologia que utiliza uma célula de fluxo iluminada internamente por uma fonte de UV-C, através da qual é forçada a circulação do ar que sai higienizado, mantendo o processo sempre eficaz e respeitando o meio ambiente”, explica Filipe Morgado, CEO da Morgado & Companhia. “É um processo totalmente seguro para as pessoas, porque a tecnologia UvOxy® patenteada não gera Ozono nem as radiações UV-C emitidas pela lâmpada passam para o exterior do equipamento”, garante Filipe Morgado. “O aparelho utiliza uma lâmpada UV-C, que, por estar encapsulada no interior do aparelho, não expõe as pessoas a essas mesmas radiações. A par desta proteção, a fonte de luz está calibrada de forma a não gerar ozono”, sublinha ainda o responsável. O ar é aspirado para dentro da câmara fechada que contém a fonte de UV-C, onde o processo de inativação dos microrganismos ocorre, garantindo um ambiente mais inócuo.

A segurança das pessoas, aliada ao conforto e inovação, tem sido, ao longo dos últimos 43 anos de existência da empresa, a preocupação primária da Morgado & Companhia nas soluções e produtos que comercializa. “Há mais de 35 anos iniciámos uma parceria com a Beghelli, uma empresa focada na segurança das pessoas, que agora apresenta ao mercado uma arma no combate a esta pandemia provocada pela Covid-19 “, assinala o CEO, que se disponibilizou de imediato no auxílio à promoção do mesmo em Portugal. “Este é um momento de extrema importância para a Morgado & Companhia, pois seremos uma voz ativa e generalizada no combate a este vírus que tanto tem afetado a nossa sociedade. Até hoje temos contribuído na resolução de problemas dentro da nossa área de atuação e mercado, mas neste momento devemos concentrar também os nossos esforços na ajuda generalizada da sociedade e não unicamente no mercado elétrico nacional. É certamente um dos momentos mais marcantes para a empresa e para todos os seus colaboradores que tanto empenho mostram na promoção desta solução”, conclui Filipe Morgado.

Eficácia contra os vírus e bactérias garante certificações
Os produtos Beghelli utilizam fontes de UV-C que irradiam o volume de ar tratado com energia suficiente para decompor até 99,9% dos microrganismos. O SanificaAria foi submetido a testes de certificação em laboratórios independentes, onde foi comprovada a sua eficácia do ponto de vista sanitário, no que concerne à inativação de vírus e bactérias.

O laboratório Tecnal, em Itália, realizou testes de eficácia, usando vários microrganismos, entre os quais Serratia marcescens, Bacillus subtilis, Cladosporium sphaerospermum, conforme estabelecido na ISO 15714, por serem particularmente resistentes aos raios UV. Os resultados concluíram que a sua redução, expressa em percentagem, é superior a 99,9%.

Os resultados indicam ainda que o SanificaAria decompõe uma ampla gama de bactérias, vírus, coronavírus e outros microrganismos, o que lhe valeu a classificação de acordo com a norma IEC 60335-2-65 para higienizadores de ar. Testes realizados num laboratório credenciado pela UNI CEI EN ISO/IEC 17025:2018.

A Beghelli lançou o equipamento no passado mês de julho, em Itália, onde vendeu só no primeiro mês mais de 5000 unidades, nomeadamente para escolas, empresas e bancos. Para além de Portugal, o SanificaAria está a ser comercializado em países como Alemanha, Polónia, Hungria, República Checa, Espanha, Irlanda e Inglaterra.

Um equipamento para qualquer espaço
O SanificaAria pode ser colocado em qualquer espaço público ou privado, doméstico ou comercial. Restaurantes, hotéis, salas de aula, escritórios, cabeleireiros, consultórios médicos, cozinhas, salas de habitações, repartições públicas e hospitais são alguns dos espaços, onde pode ser instalado, estando disponível no formato “stand alone”, vertical em pavimento ou suspenso na parede ou teto.

É um produto certificado do ponto de vista elétrico pela aposição da marcação CE, pode funcionar 24/24 horas, pois apresenta uma elevada eficiência energética consumindo apenas 25W. Pode funcionar em simultâneo com o ar condicionado.

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segunda-feira, 22 de junho de 2020

Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa dá o salto e avança para palco virtual

No seu espírito inovador, a Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa dá um passo em frente e responde aos constrangimentos da pandemia Covid-19 com um evento exclusivamente virtual. A 7ª edição deste evento, que conjuga uma componente de ações de debate e formação com uma componente de exposição de produtos e serviços, irá, assim, realizar-se de 7 a 9 de julho na plataforma digital de eventos Accelevents.

A organização pretende, assim, criar uma experiência positiva e enriquecedora para os participantes e parceiros, sem colocar em risco a segurança na saúde pública. A Semana da Reabilitação Urbana é organizada conjuntamente pela Vida Imobiliária e Promevi, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, bem como das principais Ordens profissionais, faculdades e associações do setor.

A nova Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa terá vários palcos onde irão decorrer as diferentes iniciativas de debate, formação e seminários, além de ter uma zona de exposição, onde as empresas poderão expor os seus produtos/serviços e contactar diretamente com todos os participantes em tempo real e de forma direta, além de poderem promover os seus próprios eventos. No centro deste evento virtual, estará o lobby, a partir do qual se acede a qualquer uma das iniciativas e ao qual os participantes podem regressar a qualquer momento, encontrando aí todas as ações disponíveis.

“Estamos a evoluir para o conceito de evento virtual obviamente em resposta aos constrangimentos impostos pelo Covid-19, mas estamos focados em garantir um evento de topo no formato digital. Por isso, encontrámos uma solução que não só valoriza os aspetos chave do evento tradicional, como acrescenta novas possibilidades decorrentes precisamente de ser virtual”, comenta António Gil Machado, Diretor da Semana da Reabilitação Urbana.

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quinta-feira, 30 de abril de 2020

O teletrabalho mantém-se obrigatório em maio

Uma das dúvidas que se colocava com o fim do estado de emergência era se os trabalhadores cujas funções podem ser desempenhadas em teletrabalho já poderiam regressar aos escritórios. A resposta é que não podem, o teletrabalho continua a ser obrigatório em maio. Assim, e apesar do levantamento de algumas restrições, mantém-se o teletrabalho obrigatório como até agora.

Quanto a este assunto o primeiro-ministro António Costa foi muito claro e avisou hoje que o teletrabalho “continuará a ser obrigatório” em maio para todas as funções que possam ser realizadas nesse regime. Essa obrigatoriedade mantém-se pelo menos para todo o mês de maio. Isto significa que em maio quem não cumprir a lei que obriga ao teletrabalho, responderá pelo crime de desobediência para o qual estão previstas penas até um ano de prisão. Este crime de desobediência aplica-se aos funcionários que vão de livre vontade e aos superiores que obrigam direta ou indiretamente os funcionários a ir trabalhar para o escritório quando podem desempenhar a função em teletrabalho.

Recorde-se que as funções de natureza técnica, administrativa e comercial que são desempenhadas em escritório enquadram-se na definição de funções que podem ser realizadas em regime de teletrabalho. As excepções são muito pontuais.

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quinta-feira, 2 de abril de 2020

Ceetrus e Merlata Sviluppo investem 3 M€ para construir em 60 dias a nova unidade de cuidados intensivos do Hospital Sacco em Milão

Uma inovadora unidade de cuidados intensivos com tecnologia de ponta e novos critérios de construção para edifícios na área da saúde: a Ceetrus Itália com a ImmobiliarEuropea e Sal Service - através da joint venture Merlata Development – unem-se na luta contra o coronavírus e doam três milhões de euros para renovar totalmente o antigo pavilhão do Hospital Sacco em Milão. Os trabalhos de construção já arrancaram.

O acordo, assinado entre Marco Balducci, Diretor Geral da Ceetrus Itália e Alessandro Visconti, Diretor Geral da ASST Fatebenefratelli Sacco, prevê uma duração de 60 dias para a conclusão dos trabalhos, de modo a assegurar o acesso à nova unidade de cuidados intensivos em tempo recorde. Esta unidade está a ser construída de acordo com os padrões de arquitetura mais atuais, de modo a lidar com a emergência ditada pela pandemia que se vive. Este projeto vem responder à atual crise da falta de camas disponíveis e visa equipar o Hospital de Sacco com uma ala dotada de recursos de última geração, capaz de responder hoje e nos próximos anos a todas as emergências sanitárias em Milão.

Graças à intervenção da Ceetrus e de um grupo de empresas do setor imobiliário, a unidade de cuidados intensivos do ASST Fatebenefratelli Sacco - Hospital Luigi Sacco, estrutura especializada no tratamento de doenças infeciosas e local de referência para o atendimento dos pacientes mais críticos do COVID-19, será completamente reestruturada e equipada com as mais inovadoras tecnologias médicas.

A Ceetrus Itália e os parceiros neste projeto disponibilizarão não apenas os recursos económicos, mas, sobretudo, a sua força de trabalho com a intervenção de especialistas qualificados do setor da gestão hospitalar. A nova unidade de cuidados intensivos será uma referência nacional e internacional graças à sua tecnologia de ponta.

O projeto como um todo prevê a renovação de mais de 1.000 m² no Pavilhão 51 do Hospital Sacco, em Milão. Existirá uma reestruturação interna parcial, com o objetivo de criar uma área para 10 camas de cuidados intensivos projetados para o tratamento de pacientes com doenças infeciosas muito virais e perigosas e/ou imunocomprometidas. Seis salas hospitalares, isoladas, vão garantir o nível máximo de bio contenção graças a um sofisticado sistema de renovação do ar para manter constantemente o ambiente a uma pressão negativa ou positiva de acordo com as necessidades de saúde, protegendo pacientes e profissionais de saúde. Existirão outras camas instaladas em áreas equipadas com um teto de fluxo laminar para renovação do ar e instalados em espaço aberto, de acordo com os conceitos de construção mais avançados.

Dentro da unidade de cuidados intensivos, será criada uma sala de urgência, devidamente protegida, para permitir o uso do intensificador de imagem, onde será possível realizar manobras invasivas, intervenções de rotina e procedimentos de diagnóstico, sem ter de transferir um paciente infetado para fora da unidade de cuidados intensivos e, assim, evitar contaminar outras áreas do hospital.

Será uma unidade de excelência em cuidados intensivos, construída com os mais altos padrões internacionais, capaz de responder às situações mais graves, agora e no futuro. Os quartos serão equipados com todos os instrumentos e equipamentos tecnológicos necessários, nas versões mais avançadas disponíveis no mercado.

Ao lado desta área protegida, todas as instalações adicionais (vestiários e casas de banho) serão também redefinidas para permitir a presença de mais de 80 profissionais entre médicos, enfermeiros e profissionais em formação.

"Decidimos enfrentar este importante desafio numa emergência tão dramática para os cidadãos da Lombardia - explica Marco Balducci - Diretor Geral da Ceetrus Itália. Quisemos dar um sinal e uma contribuição importante para a cidade onde temos a nossa sede, pois é um momento único para dar um significado concreto à nossa missão, que é construir locais que atendam às necessidades e exigências dos cidadãos. É precisamente graças à nossa experiência e competências internas, que conseguiremos concluir uma unidade de cuidados intensivos em tempo recorde, uma contribuição permanente para Milão, mesmo que de acordo com as previsões mais otimistas, como esperamos, o Coronavírus seja derrotado antes da conclusão do projeto”.

“Estamos muito gratos à Ceetrus por nos oferecer a possibilidade de melhorar e otimizar, em tão pouco tempo, a estrutura e o equipamento dos serviços hospitalares atualmente mais expostos - declara Alessandro Visconti, Diretor Geral da ASST Fatebenefratelli Sacco. Este projeto de extraordinária importância permitirá expandir a nossa unidade de cuidados intensivos e lidar com a emergência atual, graças a um pavilhão na vanguarda da tecnologia, capaz de enfrentar hoje e nos próximos anos todas as situações mais graves e, assim, promover o cuidado com a saúde de nossos concidadãos, graças a uma excelência única no panorama italiano”.

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terça-feira, 31 de março de 2020

Oli produz 20 mil suportes de viseiras por semana para doar a hospitais

A Oli dá o seu contributo industrial no combate nacional à pandemia da Covid-19, produzindo um suporte de viseira que auxiliará a proteção dos profissionais de saúde no tratamento dos doentes com o novo coronavírus. Na fábrica sediada em Aveiro, que se encontra a laborar 24 horas por dia e sete dias por semana, serão fabricadas 20 mil unidades por semana e 80 mil por mês. Este material de proteção individual será entregue, gratuitamente, aos hospitais do Norte, do Centro e de Lisboa e Vale do Tejo a partir de 6 de abril.

Para o desenvolvimento deste projeto foi determinante as competências de engenharia da Oli Moldes, uma moderna unidade industrial que a Oli inaugurou há dois anos no seu complexo industrial, com o objetivo fabricar moldes complexos para as indústrias automóvel e hidro-sanitária de todo o mundo.

“A Oli foi desafiada pela empresa Erising e pelo INEGI para produzir, em condições e quantidades industriais, um suporte de viseira para entregar aos hospitais. Rapidamente, adaptámos para a tecnologia de injeção de plástico o design de um suporte da viseira individual de proteção, desenvolvido pelo projeto colaborativo humanitário Covid-19 que envolve ISEP, FEUP, INEGI e LAETA. Este modelo de viseira tem a particularidade de dispor de duas versões, com ou sem cobertura superior, consoante a sua utilização hospitalar, em combinação com outros equipamentos de proteção como cogulas e fatos. Este é um dos equipamentos de que os profissionais de saúde mais precisam para lutar contra a pandemia, por isso, aceitamos este desafio no primeiro momento”, explica o Presidente da Oli, António Oliveira.
“Se a procura o justificar, poderemos avançar com um novo molde com maior capacidade de produção. Pensamos ainda informar os nossos parceiros de Espanha e de Itália para a possibilidade de oferecermos estas viseiras para serem distribuídas nas unidades hospitalares das suas regiões”, acrescenta.

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segunda-feira, 30 de março de 2020

Keller Williams lança Consultor Digital para superar o impacto do Covid-19 no mercado imobiliário

A Keller Williams, empresa global de formação e tecnologia especializada no ramo de Mediação Imobiliária, numa rápida reação ao impacto do Covid-19 no mercado imobiliário lança hoje o Consultor Digital. Uma abordagem estruturada apoiada em tecnologia, formação e marketing e que é potenciada pelos desenvolvimentos efetuados no mercado norte-americano durante os últimos 4 anos e que permite a proximidade digital dos Consultores Imobiliários com os seus clientes no mercado imobiliário português.

Para Nuno Ascensão e Eduardo Garcia e Costa, líderes da Keller Williams “o Consultor Digital é uma abordagem estruturada (apoiada em tecnologia, formação e marketing) que vamos proporcionar aos nossos Consultores e que lhes vai permitir que sejam os mais bem preparados do mercado neste contexto de distanciamento social, ou seja, vamos digitalizar os passos desde o primeiro contacto até ao fecho do negócio.

Neste momento, já é possível efetuar angariações, visitas e open houses virtuais e temos em curso um plano intenso de formação assim como uma abordagem de marketing diferenciadora. Somos uma empresa centrada nos Consultores logo nunca iríamos desenhar uma solução tecnológica que os substituísse nem os poderíamos deixar sozinhos a adaptarem-se a esta nova realidade. O Consultor Digital é a forma de manter o Consultor no centro da transação imobiliária. É o conceito vencedor no presente e futuro deste mercado”

“Durante as próximas semanas vamos ter um intenso programa de formação para formar os nossos mais de 1700 consultores e iremos progressivamente acrescentar mais serviços de proximidade digital” acrescentam os líderes da KW em Portugal.
O imperativo de distância social que vai afetar Portugal durante os próximos tempos veio acelerar a adoção de todo o modelo digital por parte da KW em Portugal que está a ser desenvolvido há mais de 4 anos nos Estados Unidos. A empresa, desde que foi decretado o estado de emergência, tem estado desde há duas semanas a testar protótipos de funcionamento virtuais para oferecer aos seus colaboradores novas ferramentas de trabalho.

Neste sentido, a Keller Williams em conjunto com os seus 26 Market Centers desenvolveram ferramentas para organizar angariações de imóveis não físicas assim como visitas e open houses virtuais aos imóveis.

Para os líderes da KW em Portugal, “as soluções tecnológicas são essenciais para maximizar a digitalização do serviço desde o primeiro contacto até à conclusão do negócio, bem como o intenso plano de formação às equipas de consultores e aos nossos Market Centers. Este é o caminho para os nossos Consultores regressarem à “normalidade” e poderem rapidamente atingir os mesmos níveis de produtividade que tinham antes da crise do COVID-19”.

Tudo isto é possível porque, a Keller Williams tem estado a preparar-se nos últimos quatro anos para basear o seu modelo de negócio numa plataforma essencialmente digital tendo vindo a desenvolver os conceitos de Consumidor Digital, Consultor Digital e Market Center Digital com um investimento global de mais de mil milhões de dólares no mundo inteiro.

“Apesar da crise do Covid-19, o mercado imobiliário não está parado, mas está “adormecido” por causa do imperativo do distanciamento social. Os clientes que pretendem comprar ou vender estão na expetativa sem saber o que fazer. Isto é consequência da perspetiva atual dos clientes de que o processo de compra e venda de casa requer um elevado número de contactos pessoais com todas as pessoas envolvidas no processo e, isso está a tornar-se um fator inibidor de atuação por parte destes.

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Vanguard Properties garante manutenção dos postos de trabalho e das regalias dos seus trabalhadores

A Vanguard Properties garante que irá manter todos os postos de trabalho em Portugal, bem como todas as regalias de que beneficiam os seus colaboradores. A empresa imobiliária do milionário francês Claude Berda, que é uma das que mais investe no setor imobiliário em Portugal, assume assim esta posição em plena pandemia do Covid-19 (coronavírus).

A Vanguard Properties tem neste momento várias obras em Portugal e afirma que todas as obras em curso têm assegurados os capitais necessários à sua prossecução e conclusão, sendo investimentos financeiramente sustentáveis. A Vanguard garante ainda que será mantida a política de pagamentos, nomeadamente fornecimentos contratados e demais obrigações contratuais.

Recorde-se que, entre outros projetos de relevo, a Vanguard Properties é a promotora das White Shell Beach Villas em Lagoa, no Algarve.

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sábado, 28 de março de 2020

Testemunho de duas engenheiras civis em tempo de Covid-19

Zoavam rumores de que a crise na construção estaria para breve. Nunca pensávamos que fosse JÁ. Enquanto tudo fecha e muitos ficam em casa, outros saem para que a curva aplane, sem mais baixas. Saem para que, quem fique em casa, volte um dia a sair também. São profissões essenciais a todos nós. Alimentos, medicamentos, limpeza. E a construção? Por que é que as obras não param? A resposta, sabemos todos. Economia. A construção é o sector que puxa a economia do país para cima e nos últimos tempos, deu as mãos ao turismo e cresciam juntos, felizes. Mas, e agora sem o turismo, vai sobreviver? Valerá a pena insistir e por em risco os trabalhadores nesta fase pandémica que enfrentamos?

É complicado ter uma resposta, porque não há, ninguém a tem, é tão invisível como este vírus.

Nas últimas duas semanas trabalhei em regime de teletrabalho. Voluntariamente devido a uma situação de contato direto com o meu marido. Felizmente, nós estamos bem, sem sintomas, assim como os colegas dele.

Mas infelizmente há quem não possa estar a trabalhar a partir de casa nesta nossa área, é o caso de uma amiga, Engenheira Civil, a qual dá o seu testemunho neste artigo. Para ela o medo está presente a cada minuto do seu dia. É um desgaste psicológico avassalador.

“Eu tenho sempre comigo uma garrafa de gel desinfetante, que uso constantemente. Mas também isso está difícil de encontrar. Falo longe das pessoas e tento não tocar em nada. Não tenho só um cliente, são vários. Tenho que visitar todos os dias, quatro obras a acontecer em simultâneo, quatro famílias diferentes. Eu tento não tocar em nada. Para tocar à campainha toco com o cotovelo. Levo uma caneta que só eu uso e desinfeto-a sempre. Antes e depois de usá-la.

É uma dor de cabeça. Acho que chego mais cansada agora com esta situação do que antes, porque tenho sempre aquela dúvida se, com quem estive, está doente. Apesar de não ter sintomas nunca se sabe, até pode estar infetado. É um stress. Mas é como tudo, se não trabalhas, não recebes.

Por um lado dou graças a Deus por ter trabalho e um ordenado mas por outro lado é tentar não ficar doente para não parar as obras, senão somos despedidos. Não há obra. Não há contrato.

A minha empresa faz subempreitada de obras públicas, por isso é complicado parar. Em questões de prevenção, todos os trabalhadores têm que usar luvas. Mas as máscaras já não há, por isso, temos feito artesanalmente com panos grossos. É difícil encontrar luvas, máscaras, está tudo esgotado. É muito complicado.

Conseguimos ter equipas de 2 ou 3 pessoas. Respeitam o trajeto casa-trabalho e vice-versa e pedimos que, caso não se sintam bem, fiquem em casa e nos avisem dos sintomas, para ficarmos atentos. Na obra, digo sempre para ficarem no espaço da intervenção e não deixarem que os moradores se aproximem deles. Há sempre um mais curioso que quer ver e saber e se isso já era desconfortável antes, agora então.

Aos proprietários perguntamos se está tudo bem com eles, se permitem fazer o trabalho e pedimos para não se aproximarem dos trabalhadores. Por exemplo, havia uma família que recusou o trabalho pois tinham um caso de risco em casa e pediram-nos para fazer o trabalho mais tarde, quando tudo isto passar. Basicamente é confiar nas pessoas e pensar que vai ser suficiente para a prevenção.

Até nem podemos ser infetados no trabalho, podemos ir ao supermercado e acontecer o contágio. Fui a uma superfície comercial de materiais de construção e estava cheio de pessoas, não havia limite de entrada.
É muito complicado. É tentarmos estar o mais protegido possível.”

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quinta-feira, 26 de março de 2020

A Cultura e a Economia em tempo de Covid-19 - O exemplo assinalável da DST

José Teixeira, presidente do conselho de administração do dstgroup, assina um comunicado onde aborda o estado da economia devido à pandemia do Covid-19 e onde explica como o dstgroup começou o a desenhar o seu plano para esta situação antes mesmo de haver infetados em Portugal. Atualmente tem já 364 trabalhadores em teletrabalho, garantindo assim que todos os que que podem cumprir a sua função dessa forma o fazem. Fica mais uma vez demonstrada a grande capacidade de reação rápida e adaptação do dstgroup, que assim deu cumprimento ao Decreto n.º2-A/2020 desde o momento da sua entrada em vigor, Decreto esse que torna o teletrabalho obrigatório para todas as funções de natureza técnica, comercial ou administrativa desempenhadas num escritório. Um exemplo assinalável de liderança num setor que no nosso país ainda tem muita resistência à evolução e inovação.

Mas este comunicado tem muitos outros pontos de interesse. Em março contratou já 49 trabalhadores, 3 no dia de hoje. Compromete-se ainda a não despedir ninguém nesta fase, nem mesmo os que estão à experiência, e assume o compromisso com os seus trabalhadores que quer chegar ao fim da batalha com todos eles. Mais ainda, o dstgroup vai assegurar os salários dos 14 trabalhadores da Companhia de Teatro de Braga nos próximos três meses. Recomendamos a leitura na íntegra deste comunicado que apresentamos de seguida.

"As frentes abertas pelo demónio, covid-19, que exigem responsabilidade dos empresários são inúmeras. O dstgroup entende que depende dos seus “soldados” e desde a primeira hora, ainda não existia ainda um único infetado em Portugal, elaborou o seu plano de contingência que tem sido permanentemente atualizado.

Não nos passaria pela cabeça que teríamos 364 trabalhadores em teletrabalho e, com a implementação de ferramentas de gestão, e a monotorização diária, numa espécie de Kaizen às 8,59 horas, conseguíssemos trabalhar.

Independentemente dos recursos colocados à nossa indústria pelo Governo da República e pela banca estamos em condições de garantir os salários dos nossos trabalhadores, os compromissos com fornecedores e parceiros sem exaurir o Estado.

Somos quase 1800 trabalhadores e, com o tal demónio a espernear em fevereiro, admitimos 66 trabalhadores e no presente mês de março, até hoje, 49 novos trabalhadores. Hoje aprovamos a admissão de mais três trabalhadores.

Não, não despedimos ninguém, nem os que estão à experiência serão dispensados a não ser por razões de desfasamento com a nossa psique e de mau desempenho. Até hoje isso ainda não aconteceu a nenhum.

Neste tempo devastador e imprevisível que atravessamos, assumimos um compromisso com os nossos trabalhadores: queremos chegar ao final da batalha com todos os “soldados” de pé. Como lhes escrevemos: se cairmos, e Deus nos ajude para que isso não aconteça, cairemos todos.

Se neste tsunami perderemos dinheiro? Sim perderemos uma parte, mas ficaremos com a restante parte e outra, a principal, aumentada: a confiança dos nossos trabalhadores, dos nossos fornecedores e dos nossos parceiros e isso é valor que não tem preço e nos permitirá surfar as ondas do futuro.

Com isto resolvido precisávamos de dar mais um sinal à Economia.

Nada resistirá, com todos os esforços levados ao seu limite, com todos os recursos utilizados, sem cultura e sem os profissionais da cultura, sem aqueles que, com a sua produção artística, nos permitem ser mais competitivos.

Um país sem cultura não sobrevive.

Assim, e não podendo acorrer a tudo, independentemente de outros apoios sociais do grupo, em curso, decidimos assegurar os salários dos 14 trabalhadores da Companhia de Teatro de Braga nos próximos três meses, fora do subsídio plurianual e apoio que lhe atribuímos há quase 40 anos.

Tornamos público este comunicado na esperança que outros encontrem uma entidade de produção de cultura para apoiar neste momento, para todos desesperado, mas muito mais desesperado para os que vão perder o que não têm.

Pela nossa salvação coletiva: apoiem a cultura."

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quarta-feira, 25 de março de 2020

O teletrabalho é obrigatório por lei? Sim... E a lei não deixa margem para dúvidas.

O teletrabalho é neste momento obrigatório por lei em todas as funções no qual seja aplicável, e a lei não deixa espaço a dúvidas nem a interpretações diferentes. Porque estamos a escrever isto? Porque temos sido contatados por várias pessoas com esta dúvida que trabalham em empresas de construção. Segundo algumas pessoas os seus patrões afirmam que a decisão do teletrabalho compete à entidade empregadora, o que não é verdade. Outro argumento usado é que o teletrabalho não se aplica a empresas de construção, o que também não é verdade. Vamos por partes.

Na sequência de ter sido decretado o estado de emergência em Portugal devido à pandemia do Covid-19 (coronavírus), o governo publicou o Decreto n.º 2-A/2020 que estabelece várias para o período do estado de emergência desde a meia-noite do dia 20 de março.

O QUE DIZ A LEI SOBRE O TELETRABALHO?

O artigo 6.º diz o seguinte: "É obrigatória a adoção do regime de teletrabalho, independentemente do vínculo laboral, sempre que as funções em causa o permitam."

É assim claro que a decisão de um trabalhador ficar ou não em teletrabalho não compete à entidade empregadora, mas apenas depende se as funções em causa o permitem ou não, e no caso de permitir então o teletrabalho é obrigatório (sem 'ses' nem 'mas').

O argumento que o teletrabalho não se aplica às empresas de construção também não colhe. Claro que as funções de produção (nomeadamente obra e outras de natureza semelhante) não se enquadram nas funções que permitem teletrabalho. Mas todos aqueles cuja função é desempenhada em escritório, seja de natureza técnica, comercial ou administrativa, enquadram-se sem qualquer dúvida e como tal o teletrabalho é obrigatório. Ou seja, não é por uma parte da empresa não se enquadrar que isso deixa de obrigar todos os outros que o podem fazer a ficarem em teletrabalho.

Por vezes as leis são compostas por artigos dúbios, mas este não é o caso, o artigo referente ao teletrabalho é explícito e não deixa qualquer margem para dúvidas. Até o sistema rotativo que algumas empresas estão a adotar é ilegal. Esse sistema consiste em ter metade dos trabalhadores em teletrabalho, enquanto a outra metade está a trabalhar no escritório, e de 14 em 14 dias alternar. Até à meia-noite do dia 20 de março era legal usar o sistema rotativo, a partir da publicação do Decreto n.º 2-A/2020 deixou de ser. Todos os trabalhadores cujas funções se enquadrem no teletrabalho, têm que estar nesse regime. Todos, sem excepções nem rotatividades.

É CRIME UMA EMPRESA OBRIGAR UM TRABALHADOR A IR PARA O ESCRITÓRIO QUANDO A SUA FUNÇÃO PERMITE O TELETRABALHO?

Sim, é crime. Antes de mais é crime de desobediência, o que pode levar a uma pena de prisão até 1 ano ou a multas. É especialmente grave numa altura destas em que está em causa a saúde pública praticar um crime de desobediência, e é expectável que o estado tenha a mão pesada para quem incorra nesse tipo de crimes.

Não só a empresa se sujeita a ser penalizada por isso, como também os responsáveis pela situação, nomeadamente quem dá a ordem para os trabalhadores irem para o escritório trabalhar, quando na realidade podem desempenhar a sua função em teletrabalho.

Numa altura em que a saúde pública tem que ser a principal preocupação, é recomendável que todas as violações da lei que se enquadrem no crime de desobediência sejam denunciadas às entidades competentes para que não se ponha em risco o esforço (e saúde) de muitos pela ganância de alguns.

Para finalizar sublinha-se que o teletrabalho não põe em risco a sobrevivência das empresas. Pelo contrário, nesta altura até garante que o funcionamento da empresa não é interrompido por os seus trabalhadores serem infetados com o Covid-19 (e mesmo que um seja através da sua família, não irá contaminar os outros colegas), situação que no escritório tem, obviamente, probabilidade de acontecer.

Recomendamos também a leitura dos outros artigos que publicamos relacionados com a situação do Covid-19:

- As empresas de construção estão preparadas para o Covid-19?

- Quantas vidas vale a sua empresa?

- Impacte ambiental do Covid-19

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domingo, 22 de março de 2020

Quantas vidas vale a sua empresa?

Quantas vidas vale a sua empresa? é o título de uma carta aberta que Eugénio Santos, dono e CEO da Colunex, publicou no Jornal de Negócios e da qual recomendamos a sua leitura. O líder da Colunex, que emprega 140 pessoas, deixa nesta carta uma mensagem forte: “os empresários e as empresas têm de ter uma atitude urgente e que ponha a sobrevivência das pessoas à frente das questões materiais". De seguida deixamos algumas passagens desta carta que deve ler na íntegra no artigo do Jornal de Negócios.

"O momento atual é extremamente sério. Não é preciso ser muito inteligente para perceber o que se passa e o que nos espera em termos de mortalidade e destruição de valor. (...) A verdade é que, o crescimento exponencial desta pandemia é muito por força de uma perfeita irresponsabilidade coletiva. (...) Felizmente, estão a existir alguns governantes e autarcas, institutos e serviços públicos, que sabem desempenhar a sua função, dirigindo e agindo rápida e assertivamente, sem medo e com determinação. Esses são os que estão a fazer a diferença! Quem são uns, quem são outros? Qualquer português o consegue perceber. (...)

Este não é um momento para que os empresários e as empresas coloquem, como prioridade principal, as quebras de produtividade, as quebras de rentabilidade, as perdas de eficiência, as perdas competitividade ou mesmo, no extremo, a sobrevivência empresarial! É um momento para pensar na sobrevivência das pessoas. Depois… ser líder e liderar é ter a capacidade de parar, refletir e reorganizarmo-nos para tratarmos do que é material.

Felizmente, muitos empresários e empresas já assumiram o seu papel e agiram. Uns micro, uns pequenos, uns médios, uns grandes e mesmo uns gigantes, cada um ao seu nível percebeu o quão importante é o valor humano. Infelizmente, ainda milhares de empresários e empresas continuam a laborar - umas produtivas, outras comerciais -, colocando em risco os seus colaboradores, as famílias e, enfim, a sociedade como um todo. Não falo, claro, de todas aquelas empresas e instituições que continuam a laborar porque são fundamentais para garantir os serviços imprescindíveis de abastecimento alimentar, de equipamentos, segurança e saúde. (...)

Para as empresas e empresários que, infelizmente, não têm capacidade ética para, genuinamente, perceber isto e agirem conforme deveriam, por favor, sejam novamente egoístas e, quanto mais não seja, pensem que, no futuro, vão precisar das pessoas que convosco trabalham e de uma sociedade capaz e saudável. (...)

Caso insistam em permanecer egoisticamente no ato de colocarem em risco as vossas pessoas, lamento! Sinceramente, lamento e espero que tenham equipas capazes de vos mostrar o que significa a dignidade humana e abandonem eles mesmos os respetivos postos de trabalho. (...)

É nestas alturas que sermos pessoas, empresários e empresas com valores éticos, marca a diferença. (...)

Os próximos tempos vão ser muito duros. Duros em termos de perdas de vidas humanas, duros pelas pessoas que vierem a ficar com problemas de saúde para o resto da vida, duros pelos tempos dramáticos que as economias vão viver.

Para as empresas e para as pessoas, financeiramente vai ser complicado? Claro que sim! Vai ser mau, muito mau, mas tenho a certeza de que com arte, engenho, empenho de todos e seriedade das lideranças, teremos enquanto sociedade capacidade para sobreviver e sairmos mais maduros e preparados para voltarmos a vencer.

Nos últimos dias, a prioridade foi que cada um dos nossos colaboradores estivesse em casa resguardado o mais depressa possível. (...)

Os meus parabéns a todos as empresas, instituições e pessoas que têm agido com firmeza e sem medo, colocando o interesse coletivo à frente do bem-estar material.

Para todos os outros, por favor, parem e perguntem a vocês mesmos: Quantas vidas vale a sua empresa?"


Para finalizar recomendamos mais uma vez a leitura na íntegra desta carta publicada no Jornal de Negócios.

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domingo, 15 de março de 2020

Impacte ambiental do Coronavírus (Covid-19)

Antes de mais convém começar por sublinhar que na origem de um provável efeito positivo, está um acontecimento muito negativo e com consequências ainda não mensuráveis para a saúde pública. Uma das consequências inesperadas do surto do novo coronavírus (Covid-19) será eventualmente uma melhor qualidade do ar, ainda que este venha a revelar-se um efeito temporário. No entanto como veremos neste artigo há também efeitos negativos ao nível do ambiente a ter em conta nesta pandemia.

É um facto que as restrições de viagens aéreas e as limitações de contacto, que implicam naturalmente deslocações de automóvel para lidar com a pandemia do covid-19, resultarão num declínio substancial do consumo de combustíveis fósseis e na redução de gases com efeito de estufa que contribuem negativamente para a qualidade do ar e que influenciam as alterações climáticas.

Segundo dados do portal Carbon Brief, no final do mês de fevereiro o consumo de eletricidade e a produção industrial (da China) estava já muito abaixo dos valores comuns, tendo em conta vários indicadores. Estes aspetos levaram a uma queda de pelo menos 25% na emissões de dióxido de carbono (CO₂) naquele país, com repercussões, naturalmente, no resto do mundo, uma vez que uma redução de 25% nas emissões da China equivale a uma redução global de 6%.

Mas é preciso não esquecer que essa queda de 25% das emissões na China durante duas ou três semanas representa uma redução mundial de apenas 1% (conforme dados do Carbon Brief). O que significa que ou este eventual impacte positivo, ainda que sem efeitos a longo prazo, é aproveitado para gerar uma mudança nos comportamentos, ou mais tarde a recuperação económica poderá, ser ainda mais prejudicial.

Se, por um lado, esta pandemia mostra sinais positivos para o ambiente por tempo limitado, a necessidade de proteção individual com máscaras e luvas levou ao consumo exponencial de materiais em plástico descartável, que após utilização (em meio hospitalar) terão necessariamente como destino final a autoclavagem e a deposição em aterro, por se tratar de um resíduo com risco biológico. Este aumento exponencial irá resultar certamente num aumento dos resíduos hospitalares do Grupo III, a gerir em meio hospitalar, uma vez que é aí que os pacientes estão neste momento a ser atendidos e monitorizados.

É importante salientar que a partir do momento em que os pacientes passem a ser tratados no seu domicílio, não existirão canais de recolha para estes resíduos, sendo o lixo indiferenciado o destino a dar aos mesmos, por falta de alternativa.

A corrida aos hipermercados poderá também provocar uma aquisição exagerada de bens perecíveis, que não sendo consumidos no tempo adequado poderão contribuir para a produção de desperdício alimentar.
Esta pandemia, que está a parar o mundo, servirá com toda a certeza para repensarmos os nossos comportamentos e o ponto até ao qual conseguiremos mudar alguns hábitos na nossa vida, além de contribuir ainda para promover a discussão das políticas ambientais e governamentais adotadas por cada um dos países em matéria ambiental.

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sexta-feira, 13 de março de 2020

As empresas de construção estão preparadas para o Covid-19?

Ao longo da semana muitas foram as empresas de construção que publicaram nas suas redes sociais os planos de contingência relativos ao Covid-19, mas analisando esses planos a maior parte não passava das frases de aconselhamento básico para esta situação que se encontram nos mais diversos sites sobre o assunto. Na realidade poucos desses planos eram realmente de contingência. Este é um primeiro artigo sobre o assunto, mais serão publicados em breve.

Na parte de produção em obra o plano de contingência deve ser implementado no local, com a obra em funcionamento. Não é fácil, mas é possível, tudo depende da preparação das chefias das empresas para fazer face a uma situação imprevisível como esta. No caso de não ser possível por algum motivo implementar no local, deve ser considerada a suspensão da obra, de acordo com o dono de obra.

Na parte de escritório as medidas podem ser mais extensivas, e apesar de haver alguma resistência por parte de vários empresários da construção, o que é certo é que muitas empresas de construção têm já muitos dos seus funcionários (técnicos e administrativos) a trabalhar a partir de casa. Em alguns casos estão todos os funcionários de escritório a trabalhar a partir de casa. Esta medida tem várias vantagens que enumeramos nos próximos parágrafos.

Primeiro, e mais importante de tudo, esta medida tem desde logo a vantagem de contribuir para uma menor propagação do Covid-19, o que na perspetiva global do assunto é ótimo.

Segundo, igualmente muito importante, dá aos funcionários a tranquilidade de saberem que têm menos hipóteses de serem infetados e de contaminarem a sua família, o que lhes dará mais motivação para executar o seu trabalho do que aquela que terão se estiverem num escritório onde a qualquer segundo podem ser infetados.

Terceiro, e numa visão mais particular da empresa, a vantagem também é evidente uma vez que diminui a hipótese de contágio dos seus funcionários, e se um for infetado, os outros estão salvaguardados fazendo com que a empresa não tenha que parar (ao contrário do que vai acontecer se estiverem todos a trabalhar num escritório e tiverem que ir todos de quarentena por haver um infetado).

Como dissemos no início do artigo, este é apenas um primeiro artigo sobre a situação do Covid-19, as suas implicações no mercado da construção e a forma como as empresas de construção estão a reagir. Mais serão publicados nas próximas semanas.

Se tem relatos ou experiências com esta situação e quiser partilhar connosco envie-nos as informações para geral@engenhariaeconstrucao.com.

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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Foi assim que a China construiu um hospital em 10 dias

A China construiu mesmo um hospital em 10 dias com 1000 camas destinado ao combate do coronavírus. Recorrendo na maioria à montagem de elementos pré-fabricados, o feito é impressionante e representa uma demonstração de capacidade que provavelmente mais nenhum país teria. Situado a cerca de 25 quilómetros da zona metropolitana, o Hospital Wuhan Volcan foi construído seguindo o modelo do Hospital de Xiaotangshan, erguido em Pequim em apenas sete dias durante a epidemia de SARS, em 2003, e que foi fundamental no controlo e tratamento do surto.

Veja de seguida imagens da construção do Hospital Wuhan Volcan.

 Para finalizar deixamos um vídeo com o "time lapse" de toda a construção do Hospital Wuhan Volcan.

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domingo, 26 de janeiro de 2020

China constrói hospital em 10 dias para combater coronavírus

A China vai construir um hospital em apenas 10 dias para tratar pacientes infetados com o coronavírus. A obra que arrancou a 24 de janeiro em Wuhan e vai ser inaugurada a 3 de fevereiro, será construída numa área de 25 mil metros quadrados, terá mil camas e médicos especializados no vírus. São centenas de máquinas e camiões que começaram a fazer as terraplanagens para a construção de um novo hospital em Wuhan, o centro de propagação do coronavírus na China, para tratar o surto que se pode tornar uma nova epidemia.

O hospital vai ter mil camas e médicos especializados em tratar o 2019-nCoV, esta nova espécie do coronovírus que terá sido transmitida aos humanos através de cobras e já se espalhou por 25 cidades chineses, fechando completamente três delas.

Esta unidade vai ter capacidade para isolar os doentes e dar-lhes tratamento especializado. Em Wuhan, uma cidade com 13 milhões de habitantes, existem ainda outros dois grandes hospitais que estão a tratar doentes infetados com o coronavírus.

Veja de seguida algumas imagens impressionantes do início da construção deste hospital.

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